Follow-up of copper intrauterine device insertion by nurses: a prospective longitudinal study

Abstract

Objective: to assess the complications, acceptability and causes of discontinuation of women who inserted copper intrauterine devices at a usual risk maternity for one year. Methods: a longitudinal-prospective study, lasting 12 months. Eighty-three women who received the device by a doctor or nurse in a maternity hospital between September and October 2017 participated. Data were collected at one, six and 12 months after insertion and underwent descriptive analysis. Results: most were inserted by nurses and 71 continued with the device. Women chose IUD use because there is no risk of forgetfulness, it is non-hormonal and effective. The 12 who discontinued use reported dysmenorrhea, menorrhagia, irregular bleeding, fall out, and endometrium perforation. Conclusion: the method was continued by most of participants and the complications found are common to the literature. There is a need to expand nursing training to increase the offer to the population.

Desfechos da inserção de dispositivo intrauterino de cobre por obstetrizes e enfermeiras obstétricas em um centro de parto normal peri-hospital

“…Nossos resultados mostram que, em um serviço de saúde onde a totalidade dos DIU foram inseridos por enfermeiras e obstetrizes, as taxas de perfuração, expulsão e necessidade de remoção foram equivalentes aos de outros estudos conduzidos no Brasil, Tanzânia, Índia, Austrália, Sri Lanka, Quênia, Nepal e Bangladesh (KEMENY et al, 2016;BHADRA et al, 2018;MAKINS et al, 2018;MUGANYIZI et al, 2018;TRIGUEIRO et al, 2020TRIGUEIRO et al, , 2021.…”

“…(1,2%) (TRIGUEIRO et al, 2020). Embora a comparação seja delicada, uma vez que retorno entre 4 e 6 semanas de uso.…”

“…Pesquisas nacionais mostraram que os métodos mais utilizados anteriormente ao DIU eram os hormonais e de barreira (SCAVUZZO et al, 2016) (TRIGUEIRO et al, 2020CAMPO et al, 2020). Isso também foi observado neste estudo, entretanto, o uso do preservativo foi muito mais frequente.…”

“…A porcentagem de mulheres que retornou ao serviço para a consulta de followup foi superior ao encontrado no estudo do Paraná (57%) (TRIGUEIRO et al, 2020) e na Austrália (53%) (KEMENY et al, 2016), porém semelhante aos achados da Índia (63%) (BHADRA et al, 2018). Parece que a procura por um serviço de CPNp surge…”

“…Em 2020 e 2021, dois novos estudos foram conduzidos no Paraná (também fora do critério da revisão): um deles avaliou os desfechos da inserção de DIU de intervalo, ou seja, inserido a nível ambulatorial, por médicos e enfermeiros; e o outro incluiu também a inserção no pós-parto imediato. Em ambos os estudos, não foram observadas diferenças nas taxas de expulsão, remoção e perfuração entre médicos e enfermeiros, mostrando que a inserção de DIU por enfermeiros é segura(TRIGUEIRO et al, 2020(TRIGUEIRO et al, , 2021.Embora esses dois últimos estudos tenham sido publicados após a revisão integrativa, não contemplaram variáveis diferentes para analisar os desfechos das inserções de DIU.A pergunta de pesquisa que guiou a condução deste estudo foi: quais foram os desfechos da inserção do DIU de cobre por obstetrizes e enfermeiras obstétricas em nível ambulatorial em um Centro de Parto Normal Peri-hospitalar (CPNp)? Nossa intenção era saber se a incorporação dessas categorias profissionais à rotina de serviços de saúde reprodutiva na inserção do DIU de cobre é segura considerando certos desfechos.…”