“…Além disso, acreditar na própria competência e autoeficácia para superar as adversidades e serem persistentes também são fatores determinantes para o fortalecimento da resiliência de adultos que convivem com FC.Entender que a FC é parte de sua rotina, e que a realização do tratamento pode ser parte fundamental para a realização de metas de vida, pode ser um fator favorável e positivo associado à adesão ao tratamento. E o profissional da saúde, enquanto ator fundamental, pode utilizar de estratégias de questionamentos acerca de quais são os sonhos e metas deste paciente para que, ao serem elucidadas, tornem-se fatores motivacionais ao processo de adesão ao tratamento.Tal afirmação corrobora com os resultados da pesquisa realizada porCordeiro et al (2018) onde relata que, apesar dos desafios vivenciados na convivência com a FC, os participantes da sua pesquisa elaboraram planos para o futuro que os motivaram a continuar a vida. Os participantes acreditavam que, após a cirurgia de transplante pulmonar, por exemplo, eles teriam autonomia, independência, poderiam casar, ter filhos, constituir família, continuar os estudos e encontrar um bom emprego.…”