O diabetes é uma doença crônica que representa severo problema de saúde pública. Objetivou-se avaliar aspectos relacionados à prevalência, prevenção, assistência e complicações do diabetes em adultos nas unidades federativas (UF) brasileiras. Trata-se de um estudo ecológico, documental, realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde-2013 e 2019, coletados na página eletrônica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A análise dos dados foi realizada para verificar a diferença nas proporções de indivíduos, segundo as variáveis investigadas, entre 2013 e 2019. Houve aumento na prevalência de diabetes em 26 UF (96,30%), com variação de 3,3(9,3%); e redução, em todas as UF, na proporção que nunca avaliou a glicemia, com variação de 3,6(25,9%). Elevou-se a proporção de pessoas que utilizaram medicamentos para controle da doença em todas as UF, com variação de 48,1(93,7%), entretanto, apenas 5 UF (18,52%) apresentaram aumento na proporção que obteve medicamento pelo programa "Farmácia Popular". Aumentou a proporção de pessoas que receberam assistência médica no último ano em 22 UF (81,48%), com variação de 53,2(87,3%), contudo, na maioria das UF diminuiu a proporção que realizou todos os exames complementares (n=17) e todas as consultas com médico especialista (n=18). Em 14 UF (51,85%) elevou-se a proporção de internações, com variação de 4,7(31,4%), enquanto a proporção de pessoas com limitações nas atividades habituais diminuiu em 18UF (66,67%), com variação de 2,4(20,5%). A prevalência da doença aumentou na ampla maioria das UF, evidenciando a necessidade de estratégias de prevenção, assistência médica e farmacêutica, visando reduzir os agravos causados pela doença.