2014
DOI: 10.1590/0011-5258201414
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Partidos, competição política e fraude eleitoral: a tônica das eleições na Primeira República

Abstract: Este artigo revisita as práticas eleitorais no Brasil republicano (1891-1930). Partimos da crítica da farsa eleitoral, incômodo consensual na literatura dedicada à historiografia política da época. Através do exame acurado das contestações dirigidas à Câmara Baixa por alguns dos candidatos derrotados nos pleitos realizados para preenchimento das cadeiras desta Casa representativa, veremos que as alegações de fraude se faziam reflexo de um processo mais complexo, sobretudo fruto da competição desencadeada no âm… Show more

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“…Quadro 1 -Mudanças partidárias, competição e estrutura dos sistemas partidários do Rio Grande do Sul, 1989-2014 O primeiro sistema partidário republicano surge de um verdadeiro choque externo, provocado pela Proclamação da República. O PRR foi alçado a uma posição de poder inaudita.…”
Section: Os Seis Sistemas Partidários Do Rio Grande Do Sul Republicanounclassified
“…Quadro 1 -Mudanças partidárias, competição e estrutura dos sistemas partidários do Rio Grande do Sul, 1989-2014 O primeiro sistema partidário republicano surge de um verdadeiro choque externo, provocado pela Proclamação da República. O PRR foi alçado a uma posição de poder inaudita.…”
Section: Os Seis Sistemas Partidários Do Rio Grande Do Sul Republicanounclassified
“…*** A historiografia tem desenvolvido uma compreensão renovada sobre as formas de competição política ao tempo da Primeira República. Essa corrente de estudo propicia o conhecimento relativo à ação eleitoral dos partidos estaduais e às condições de grupos políticos minoritários conquistarem um espaço nas instâncias do Poder Legislativo (BARBOSA, 2013;FIGUEIREDO, 2016 e RICCI;ZULINI, 2014).…”
Section: Introductionunclassified
“…*** Os estudos sobre a Primeira República têm avançado na identificação da natureza da ação eleitoral das oposições estaduais. Há evidências de que nessa época uma característica comum aos oposicionistas era a permanente disposição para contestar, em agências do Congresso Nacional, a vitória eleitoral dos candidatos situacionistas (Figueiredo 2016;Hollanda 2009;Ricci, e Zulini 2014;Zulini 2016).…”
Section: Introductionunclassified