Objetivo: A dor crônica ocorre quando há persistência da sensação dolorosa por mais de três meses. Acomete cerca de 30% dos pacientes e é o principal motivo de busca por atendimento médico e uso de fármacos. A terapia medicamentosa é uma importante ferramenta que visa aumentar a qualidade de vida do indivíduo, bem como a não medicamentosa na abordagem multidisciplinar. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar novas opções de tratamento na abordagem da dor crônica. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica através dos descritores “updates”, “management”, “chronic pain” nas seguintes bases de dados: PubMed; Scientific Eletronic Library Online (SCIELO); Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), além dos livros “Miller Anestesia” 9a ed e Tratado de Dor Musculoesquelética, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Resultados e Discussão: Atualmente, existem diversos fármacos disponíveis, sendo os principais: opioides, anti-inflamátorios não esteroides, antidepressivos, antiepiléticos e compostos serotoninérgicos. Os estudos acerca do uso de cannabioides cresceram nos últimos anos, mas ainda não há evidências para o uso dela como tratamento de primeira linha nessa patologia. Opióides são eficazes para dores de origem oncológica, enquanto as derivadas de outros processos fisiopatológicos respondem melhor às outras opções disponíveis, como antidepressivos duais ou antiepiléticos. Ressalta-se a importância de incluir atividade física, psicoterapia e fisioterapia nos casos necessários. Além disso, a toxina botulínica tem ganhado destaque por sua efetividade na intervenção. Conclusão: A dor crônica é uma doença complexa que envolve processos orgânicos e emocionais e necessita de manejos farmacológicos e não farmacológicos.