Luminescence characteristics of quartz from Brazilian sediments and constraints for OSL dating

Abstract

This study analyzes the optically stimulated luminescence (OSL) characteristics of quartz grains from fluvial, eolian and shallow marine sands of northeastern and southeastern Brazil, with especial focus on the applicability of the single-aliquot regenerative dose (SAR) dating protocol. All analyzed Brazilian sediments presented relatively high OSL sensitivity and good behavior regarding their luminescence characteristics relevant for radiation dose estimation. However, some samples from the Lençóis Maranhenses region in northeastern Brazil showed inadequate OSL sensitivity correction, hampering the implementation of the SAR protocol and their ability to behave as a natural dosimeter. While the shallow marine and eolian samples showed a narrow and reliable dose distribution, the fluvial sample had a wide dose distribution, suggesting incomplete bleaching and natural doses estimates dependent on age models.

Idades de deposição dos sedimentos da falésia de Itaguaré (Bertioga-SP) determinadas por luminescência opticamente estimulada

“…Todas as alíquotas analisadas, de ambas as amostras, mostraram alta razão sinal/ruído e predomínio da componente rápida do sinal (figura 3). Essas características são também encontradas em outros sedimentos da costa Sul e Sudeste brasileira (Guedes et al 2013). Tanto a alta razão sinal/ruído quanto o predomínio da componente rápida do sinal são desejáveis para datação por LOE-SAR, uma vez que aumentam a confiabilidade dos resultados.…”

Fatores controladores de sistemas eólicos costeiros carbonáticos: os eolianitos quaternários do Piauí e oeste do Ceará

“…Na costa do Maranhão, estado vizinho a W, Guedes (2012) e Guedes et al (2011Guedes et al ( , 2013 encontraram, em afloramentos de paleodunas terrígenas com espessura de dezenas de metros, idades LOE sugestivas de várias gerações antigas (118.6 ± 9.9, 145.3 ± 12.6 e 239.8 ± 20.4 ka). A geração eólica mais antiga (G1/G0, Guedes 2012) é encontrada com frequência em contato com o topo da Formação Barreiras, este identificado pela abundância de crostas ferruginosas.…”

“…Já as dezenas de idades obtidas na costa leste do Maranhão por Guedes (2012) e Guedes et al (2011Guedes et al ( , 2013 em superfície, correspondentes à última geração de paleodunas, caem todas dentro de um intervalo restrito de tempo, de 19 a 14 ka, com tendência para idades cada vez mais novas à medida que se afasta da costa. Estas idades, interpretadas como de estabilização do campo de dunas, coincidem com o último evento climático Heinrich (H1), tido como de deslocamento da ZCIT para sul na América do Sul (Arz et al 1999, Weldeab et al 2006, Baker et al 2009), com aumento pronunciado de umidade em todo o território brasileiro ), e considerada por Guedes et al (2013) ainda como de enfraquecimento dos ventos alísios na região.…”

“…Estas idades, interpretadas como de estabilização do campo de dunas, coincidem com o último evento climático Heinrich (H1), tido como de deslocamento da ZCIT para sul na América do Sul (Arz et al 1999, Weldeab et al 2006, Baker et al 2009), com aumento pronunciado de umidade em todo o território brasileiro ), e considerada por Guedes et al (2013) ainda como de enfraquecimento dos ventos alísios na região.…”

“…A idade LOE encontrada nesta fácies (13,3±1,0 ka) aponta para esta segunda hipótese e corresponde a fase de NRM baixo, portanto com linha de costa distante. A este respeito, é importante lembrar que Guedes et al (2011Guedes et al ( , 2013 e Guedes (2012) encontraram, na região dos Lençóis Maranhenses, vizinha a oeste, evidências de uma marcante fase de estabilização de dunas eólicas pela vegetação, no período úmido entre 19 e 14 ka, interpretado como correlata ao evento H1. A idade registrada em Ap sobrepõe-se com o limite superior do intervalo encontrado por aqueles autores no Maranhão e pode representar o mesmo evento regional de estabilização de depósitos eólicos.…”