2022
DOI: 10.15448/1984-7289.2022.1.42507
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O equívoco da ontologia social antagonista e a crise de alienação da modernidade tardia

Abstract: Na teoria social e política contemporânea, tanto os pensadores da esquerda como os da direita frequentemente partem da base de uma ontologia social antagonista. Eles assumem como dado que existem conflitos e divergências de interesses irreconciliáveis entre os grupos sociais de modo que, como Laclau, Rancière e outros supõem, conflito eterno não apenas é inevitável, mas desejável, pois sua ausência não significa outra coisa que uma hegemonia incontestada de uma facção social particular. Isso corresponde a uma … Show more

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“…Postulamos, assim, que as justificativas para a atual Reforma do Ensino Médio brasileiro são perpassadas pelo discurso evolucionista estratégico da adaptabilidade como imperativo de adequação das disposições interiores dos indivíduos aos estímulos exteriores de um ambiente social e econômico caracterizado como instável, complexo e incerto, onde ganha pertinência a metáfora biológica da evolução como sentido da vida e de seus desenvolvimentos. O problema da abordagem adaptativa passiva estaria na sensação de atraso e retardo que acumularíamos diante de um descompasso entre evolução biossocial e as exigências do novo meio sociocultural imposto pelo "novo liberalismo" (Stiegler, 2019) "[...] onde o mercado é postulado e entendido como matriz básica da vida social, sem qualquer alternativa" (Rosa, 2022). Disso decorre a naturalização neoliberal de nossas relações com o mundo tornadas cada vez menos ressonantes e, assim, alienantes.…”
unclassified
“…Postulamos, assim, que as justificativas para a atual Reforma do Ensino Médio brasileiro são perpassadas pelo discurso evolucionista estratégico da adaptabilidade como imperativo de adequação das disposições interiores dos indivíduos aos estímulos exteriores de um ambiente social e econômico caracterizado como instável, complexo e incerto, onde ganha pertinência a metáfora biológica da evolução como sentido da vida e de seus desenvolvimentos. O problema da abordagem adaptativa passiva estaria na sensação de atraso e retardo que acumularíamos diante de um descompasso entre evolução biossocial e as exigências do novo meio sociocultural imposto pelo "novo liberalismo" (Stiegler, 2019) "[...] onde o mercado é postulado e entendido como matriz básica da vida social, sem qualquer alternativa" (Rosa, 2022). Disso decorre a naturalização neoliberal de nossas relações com o mundo tornadas cada vez menos ressonantes e, assim, alienantes.…”
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