From “Back in the race” to “Push to pass”: estratégias de lucro da PSA Peugeot-Citroën

Abstract

A presente discussão visa contribuir com as pesquisas sobre os grupos automobilísticos a partir da interpretação das estratégias de lucro dessas corporações, não somente associadas à produção de veículos, mas também à prestação de serviços, inclusive financeiros. Como tem sido pouco estudado do ponto de vista sociológico em dimensões que transcendem a esfera da produção, o setor automotivo vem se revelando um tema com enorme potencial de pesquisa em função do movimento disruptivo que experimenta a partir de mudanças como a introdução do motor elétrico, dos veículos autônomos e dos serviços de compartilhamento. O seu dinamismo tecnológico e a capacidade que vem demonstrando de produzir novos significados para o automóvel como forma de acompanhar as mudanças no perfil dos consumidores são aspectos que cada vez mais o tornam essencial a uma sociologia econômica inclinada a investigar processos associados à firma, especialmente no que tange às estratégias de conquista de mercado. O artigo apresenta a trajetória da PSA Peugeot-Citroën que, ao conciliar mercados de produtos industriais e de produtos financeiros, ilustra o cruzamento entre estratégias de lucro e configurações institucionais.

Rethinking Polanyi’s Fictitious Commodities Based on the Brazilian Nuclear Segment

“…Apart from militarisation, another point that stands out within neoliberalism is that of financialisation. After money became a commodity in itself (Polanyi 2012(Polanyi [1945), organisations were able to trade it freely, through the deregulation of markets, speculation, fraud, predatory practices, and all kinds of 'strategies ' [sic] (Harvey 2007;Lima 2020). Financialisation allows '[…] paper riches to multiply, with relative independence from the addition of value of productive assets, real variables […]' (Braga 2009: 96), thereby reinforcing the fictitious nature of the marketification of money, which can be seen in the financial collapse of companies such as Enron, Parmalat, Xerox, and many others.…”