“…O parto vaginal humanizado vem se tornando alvo de desejo de mulheres de camadas médias e trabalhadoras (Carneiro, 2015a;Dias, 2016;Hirsch, 2015), tanto por conta da ideia de uma natureza feminina a ser vivenciada de forma mais intensa, quanto por um respeito maior da equipe médica e do protagonismo feminino no trabalho de parto. Uma vez que a gestação já vem sendo considerada parte da maternidade (Layne, 2006;Rezende, 2011Rezende, , 2018, auxiliada pela ultrassonografia obstétrica que transforma o feto em pessoa (Chazan, 2007), este evento deixa de ser um rito de passagem, como em outras gerações (Almeida, 1987;Salem, 2007), para ser valorizado enquanto experiência física e emocional da mulher.…”