Mapeamento e avaliação dos serviços ecossistêmicos entre 1985 e 2019 na sub-bacia hidrográfica do Arroio Passo Fundo (Guaíba/RS)

Abstract

O objetivo principal deste estudo consiste em analisar os Serviços Ecossistêmicos fornecidos na Sub-Bacia Hidrográfica do Arroio Passo Fundo, localizada no município de Guaíba/RS. Para analisar as transições ocorridas nas classes de uso e cobertura do solo no intervalo de tempo compreendido entre 1985 e 2019 foram utilizados os dados da Coleção 5 do Projeto MapBiomas, bem como as transformações ocorridas nesse intervalo de 34 anos, que subsidiaram a elaboração de um cenário tendencial para os anos de 2030 e 2050, através do software livre Dinamica EGO. Os resultados mostram que a sub-bacia forneceu em torno de US$ 21.020.441 em Serviços Ecossistêmicos em 1985, com diminuição para US$ 19.635.767 em 2019, e um valor estimado em US$ 19.059.616 no cenário tendencial de 2050. A alteração mais evidente foi a conversão de áreas de Formação campestre para o cultivo de soja. A identificação das classes de uso e cobertura do solo associadas aos múltiplos Serviços Ecossistêmicos é uma alternativa eficaz para que gestores públicos e tomadores de decisão elaborem estratégias, proativas e eficientes, para melhoria da qualidade ambiental da sub-bacia.

O desmatamento, o uso do solo do cerrado e a incidência de leishmaniose visceral, malária e febre amarela no Estado de Goiás

“…Para que tenhamos um controle tão eficaz, quanto o da febre amarela, é preciso investimentos na eliminação dos criadouros de doenças vetoriais, como por exemplo, o engajamento nacional para com os casos da dengue; mas que ainda assim apresenta índices alarmantes, principalmente em períodos chuvosos (Tannous et al, 2021). Destacando-se além dessa medida, outras que devem partir de uma natureza multisetorial, dependendo de um empenho em diversas áreas como a de abastecimento de água, da coleta regular do lixo, das condições de moradia, da educação da população (Kuno , 1995;Tauil, 2006;Damasceno, 2021;Hinata & Basso, 2022), além é claro de um incentivo no desenvolvimento da ciência e na criação e aplicabilidade das leis que defendam o nosso bioma, para conseguir efetividades nas ações desenvolvidas.…”

“…Goiás é o Estado com a maior presença do bioma cerrado, tendo entorno de 90% do seu território ocupado por este, que está hoje em conjunto com a Floresta Amazônica, entre os principais ecossistemas acometidos pelas queimadas e desmatamentos no Brasil (Castro, 2012;Brochado, 2014;Araújo & Vieira, 2019). E assim destaca-se a importância do estudo preventivo do território e das doenças, que quando adequadamente projetadas em mapas, nos permitem uma visão da sua distribuição que confrontada com os diferentes usos do solo, corroboram para o levantamento de hipóteses e deduções de que pode haver correlações entre estes fatores, podendo a partir de então servir de apoio para orientações e direcionamento de ações de saúde pública (Handschumacher, Fournet & Ramalho, 2022;Hinata & Basso, 2022;Sposito & Guimarães, 2022).…”