Cidades Saudáveis e Cidades Inteligentes: uma abordagem comparativa

Abstract

O presente artigo tem como objetivo apresentar, comparar e analisar as noções de Cidades Saudáveis e Cidades Inteligentes. Para isso, a metodologia utilizada consistiu em uma revisão da literatura, que poderá contribuir com as discussões científicas e ampliação da compreensão sobre as Cidades Saudáveis e/ou Inteligentes. Entre estas noções, há diferenças e pontos em comuns, conforme foi evidenciado neste artigo. Guardadas as particularidades, em ambas o que se busca é a sustentabilidade, a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar a partir de intervenções no ambiente e valorização do capital social, em uma sociedade urbana e globalizada. Reitera-se que a materialização desta busca depende do esforço de vários setores, instituições e de políticas intersetoriais.

Knowledge Districts Prioritize Healthy Development

“…The social, economic, environmental, and cultural dimensions emerge as crucial elements in this scenario. From this perspective, social participation stands out as a vital component, enabling individuals engaged in decision-making to take responsibility for their health and their families and communities, according to Alves (2019). The experiences lived in cities such as Conchal, Santa Bárbara d'Oeste, Plano, and Frisco show the effectiveness of social participation in health promotion.…”

Cidades Inteligentes: Uma Abordagem Ao Processo De Desenvolvimento Sustentável Com Foco Nas Cidades Brasileiras (Ano 2021).

“…al. 2021) e (Alves, 2019). O crescimento populacional e a crescente urbanização fazem surgir uma infinidade de problemas técnicos, sociais, econômicos e organizacionais que tendem a ameaçar a sustentabilidade econômica e ambiental das cidades.…”

“…O rápido crescimento da população urbana, às vezes sem fornecer os recursos necessários para suprir as necessidades básicas, aliado às mudanças socioeconômicas, ambientais e tecnológicas em escala global diante do processo de globalização, traz uma série de desafios. (Alves, 2019) Nessa perspectiva, surgem debates sobre como as novas soluções baseadas em tecnologia, bem como novas abordagens de planejamento urbano e habitação, de forma a garantir sustentabilidade e prosperidade nas áreas metropolitanas. (Neirottt, 2014).…”

A Educação Ambiental e a contribuição dos jardins botânicos na construção de cidades mais saudáveis

“…Conforme Alves (2019), para equilibrar estas questões, busca-se a construção de cidades que sejam mais eficientes, com bases sólidas, qualidade de vida, sustentáveis, saudáveis, e que explorem o potencial participativo da sociedade. Para tanto, na década de 1980 a Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou as discussões sobre cidades saudáveis, que possuem como objetivo principal a qualidade de vida da população partindo do princípio sustentável para seu crescimento, para atender melhor e continuamente as necessidades urbanas atuais, com maior enfoque no cidadão, uma vez que "nas Cidades Saudáveis busca-se a oferta de uma infraestrutura urbana acessível que atenda as demandas dos moradores" (ALVES, 2019, p.3).…”

“…Segundo Alves (2019), do mesmo modo que ações são determinantes aos objetivos de preservação para que uma cidade seja sustentável, o mesmo conceito se deve ampliar nas cidades saudáveis, sendo assim, a participação da sociedade se torna o fator crucial para seu sucesso de implementação e continuidade a partir da busca por novos valores e atitudes.…”