Objetivo: descrever a morbimortalidade hospitalar e os custos públicos relacionados à insuficiência renal no Brasil nos últimos 10 anos. Método: estudo quantitativo, ecológico e descritivo de dados relativos à insuficiência renal registrados no Sistema de Informações Hospitalares. Utilizaram-se as variáveis: internações, óbitos, mortalidade, gastos com serviços hospitalares e internações, além da média de permanência hospitalar, coletados no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2022. Os dados foram organizados em tabelas do software Microsoft Excel e analisados por meio da estatística descritiva simples. Resultados: foram registradas 1.193.110 internações hospitalares, 152.032 óbitos e taxa de mortalidade de 12,74%. Destaca-se a maior ocorrência de internações na Região Sudeste e a maior taxa de mortalidade na Região Norte (13,95%). O valor médio de internação foi de R$ 3.498,93 reais e correspondeu a uma média de permanência de 9,3 dias, com maior valor na Região Sudeste. Conclusão: as análises forneceram informações importantes para auxiliar no planejamento de políticas de saúde; na prevenção de doenças crônicas, entre elas, a insuficiência renal como problemática global; na promoção da saúde, visando a qualidade de vida dos pacientes; e na sustentabilidade dos sistemas frente à sobrecarga financeira e os recursos limitados.