Este artigo apresenta uma análise ampla do Museu de Sant’Ana, em Tiradentes, percorrendo seus aspectos arquitetônico, museológico e museográfico, buscando relacioná-los com o vasto e monotemático acervo de esculturas que representam uma devoção católica. Partindo da experiência de pesquisas iconográficas prévias com o mesmo acervo, que esclareceram seu significado artístico, social e histórico, confrontamos seus resultados com a leitura da recepção de visitantes, objetivando questionar a capacidade de comunicação e o potencial educativo de uma instituição pública comprometida com a sociedade em que se insere.