2015
DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2015.98695
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Modernismo e contexto político: a recepção da arte moderna no Correio da Manhã (1924-1937)

Abstract: <p>O presente artigo examina a discussão de “arte moderna” no jornal <em>Correio da Manhã</em>, um dos principais diários brasileiros do século 20, entre os anos de 1924 e 1937. Ao seguir detalhada e sistematicamente a cobertura dada pelo jornal a esse tema, constata-se que o assunto era percebido à época de modo bastante distinto da narrativa ascendente construída pela historiografia posterior. O artigo dedica atenção particular à correlação entre arte moderna e o contexto político imediato,… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2021
2021
2022
2022

Publication Types

Select...
1
1

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(1 citation statement)
references
References 0 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Ao contrário, parte de uma perspectiva de história como descontinuidade, labirinto e pluralidade de experiências que conformam as formações socioculturais. Reitero a advertência de Rafael Cardoso para que se problematize as narrativas consagradas, sobretudo pela história da arte ou da arquitetura, de que o modernismo, malgré tout, triunfou a partir de um processo inexorável e linear de cumulação de triunfos que começa em 1922, sendo chancelado pela nova elite política ao longo do Estado Novo, para nunca mais deixar de ser um tropo na narrativa histórica (CARDOSO, 2015). Ao contrário, tratou-se de um processo de afirmação conflitivo, sujeito a marchas e contramarchas, apropriações ideológicas e revisões críticas permanentes, ainda que nele tenha se afirmado uma dada leitura do modernismo como chave interpretativa para a história da cultura brasileira, afirmando-se como uma agenda comum.…”
Section: As Correntes Ideológicas Modernistas E a Emergência Do Nacio...unclassified
“…Ao contrário, parte de uma perspectiva de história como descontinuidade, labirinto e pluralidade de experiências que conformam as formações socioculturais. Reitero a advertência de Rafael Cardoso para que se problematize as narrativas consagradas, sobretudo pela história da arte ou da arquitetura, de que o modernismo, malgré tout, triunfou a partir de um processo inexorável e linear de cumulação de triunfos que começa em 1922, sendo chancelado pela nova elite política ao longo do Estado Novo, para nunca mais deixar de ser um tropo na narrativa histórica (CARDOSO, 2015). Ao contrário, tratou-se de um processo de afirmação conflitivo, sujeito a marchas e contramarchas, apropriações ideológicas e revisões críticas permanentes, ainda que nele tenha se afirmado uma dada leitura do modernismo como chave interpretativa para a história da cultura brasileira, afirmando-se como uma agenda comum.…”
Section: As Correntes Ideológicas Modernistas E a Emergência Do Nacio...unclassified