Resumo Este ensaio parte de uma articulação teórica em torno da ausência para, em seguida, explorar categorias (existência, experiência, exílio) que sustentam a proposição de uma poética da origem, da questão da ausência indissociável. Tal poética da origem - como produção da linguagem que deve sempre ser atualizada - é pensada em relação com uma vida em comum, isto é, com uma política que escapa aos limites positivos da presença, da propriedade e da representação.