2016
DOI: 10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.117620
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A noção de fingere na produção visual contemporânea: estratégias para mundos possíveis através da imagem

Abstract: Este artigo efetua uma reflexão acerca da tendência, na recente produção artística visual, de questionamento das bordas entre realidade e ficção. Considerando a imagem como resultado de uma manipulação, objetiva pensá-la como imagem-ficção na transformação do presente através da multiplicação de mundos possíveis. Nesse sentido, ela é considerada como resultado do fingere e como via de apreensão do real, que questiona a memória de nossa sociedade e que reconsidera seu  papel e responsabilidade na construção da … Show more

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“…Uma vez que falamos de um uso específico da fotografia enquanto produção de cenas fotografadas, eixo composicional nas páginas duplas do livro de Lee, estamos falando de uma compreensão contemporânea quanto aos usos e reusos das imagens. A ideia de imagem-ficção, que o pensador e teórico francês Philippe Dubois (2016Dubois ( , 2017 vem desenvolvendo em seus escritos mais recentes, em muito nos auxilia nesse refletir sobre um livro híbrido, que fica entre o literário, o plástico e o fotográfico, fonte potencial de estranhamentos ao leitor/olhante, seja ele criança, jovem ou adulto. Esse borrar as fronteiras nas artes, bem como na faixa etária de um público alvo previsto, causando rupturas nos modos de ver e ler, ação iniciada já na virada dos séculos XIX para XX, ao boom visual detonado pelo advento da fotografia como linguagem visual e, consequentemente, do cinema como reoperador das imagens em sua relação com o olhar humano, tão bem refletida pelo crítico e pensador germânico Walter Benjamin (2012), é uma das características mais essenciais à compreensão da arte contemporânea, hoje.…”
Section: Introductionunclassified
“…Uma vez que falamos de um uso específico da fotografia enquanto produção de cenas fotografadas, eixo composicional nas páginas duplas do livro de Lee, estamos falando de uma compreensão contemporânea quanto aos usos e reusos das imagens. A ideia de imagem-ficção, que o pensador e teórico francês Philippe Dubois (2016Dubois ( , 2017 vem desenvolvendo em seus escritos mais recentes, em muito nos auxilia nesse refletir sobre um livro híbrido, que fica entre o literário, o plástico e o fotográfico, fonte potencial de estranhamentos ao leitor/olhante, seja ele criança, jovem ou adulto. Esse borrar as fronteiras nas artes, bem como na faixa etária de um público alvo previsto, causando rupturas nos modos de ver e ler, ação iniciada já na virada dos séculos XIX para XX, ao boom visual detonado pelo advento da fotografia como linguagem visual e, consequentemente, do cinema como reoperador das imagens em sua relação com o olhar humano, tão bem refletida pelo crítico e pensador germânico Walter Benjamin (2012), é uma das características mais essenciais à compreensão da arte contemporânea, hoje.…”
Section: Introductionunclassified