Environmental and socioeconomic analysis of malaria transmission in the Brazilian Amazon, 2010–2015

Abstract

OBJECTIVE: To analyze the environmental and socioeconomic risk factors of malaria transmission at municipality level, from 2010 to 2015, in the Brazilian Amazon. METHODS: The municipalities were stratified into high, moderate, and low transmission based on the annual parasite incidence. A multinomial logistic regression that compared low with medium transmission and low with high transmission was performed. For each category, three models were analyzed: one only with socioeconomic risk factors (Gini index, illiteracy, number of mines and indigenous areas); a second with the environmental factors (forest coverage and length of the wet season); and a third with all covariates (full model). RESULTS: The full model showed the best performance. The most important risks factors for high transmission were Gini index, length of the wet season and illiteracy, OR 2.06 (95%CI 1.19–3.56), 1.73 (95%CI 1.19–2.51) and 1.10 (95%CI 1.03–1.17), respectively. The medium transmission showed a weaker influence of the risk factors, being illiteracy, forest coverage and indigenous areas statistically significant but with marginal influence. CONCLUSIONS: As a disease of poverty, the reduction in wealth inequalities and, therefore, health inequalities, could reduce the transmission considerably. Besides, environmental risk factors as length of the wet season should be considered in the planning, prevention and control. Municipality-level and fine-scale analysis should be done together to improve the knowledge of the local dynamics of transmission.

Community perception of malaria in a vulnerable municipality in the Colombian Pacific

“…variable. For the intersection of variables, non-parametric statistics were found by analyzing X 2 and Kruskal-Wallis. The statistical programs EpiInfo 7.0 and SPSS Statistics V24.0 were used.…”

“…Malaria is one of the parasitic diseases with the highest rate of morbidity and mortality worldwide [ 1 ], with more than 50 million cases per year and with affliction rates that reach 64 every thousand inhabitants. Controlling this disease is costly and epidemics have a negative impact on the socioeconomic development of the affected areas and on the population’s vulnerability [ 2 ]. Even though 12 of the 18 endemic countries in the Americas region are aiming to achieve a ≥ 40% reduction in case incidence by 2020, cases in Colombia doubled between 2015 and 2016, making it a continued event of interest in public health [ 3 , 4 ].…”

Panorama Epidemiológico Da Malária Em Um Estado Da Amazônia Brasileira / Epidemiological Overview of Malaria in a Brazilian Amazon State

“…O expressivo número de lâminas positivas para malária no período analisado evidencia o perfil de alta transmissibilidade da doença nos municípios do estado do Amapá. O estudo de Canelas et al15 analisa aspectos de risco envolvidos na transmissão da malária na Amazônia, ratificando seu em todos os segmentos etários, acometendo desde os extremos da vida até faixas etárias de média idade e economicamente ativas, fato semelhante constatado no estado do da doença. Desse modo, os casos identificados como assintomáticos podem ser resultado das estratégias de detecção ativa ou por prevenção, onde, respectivamente, há busca de casos nos domicílios ou o paciente vai à procura de atendimento médico por demanda espontânea.…”

“…O estudo realizado por Mendes et al25 , na região fronteiriça entre o Brasil e a Guiana Francesa -a qual apresenta significativa densidade populacional de povos tradicionais -aponta um Índice Parasitário Anual elevado na localidade, com um risco de adoecer por malária mais expressivo entre povos indígenas, fato associado à proximidade desses aos ambientes silvestres, à elevada mobilidade transfronteiriça dos indígenas, à dificuldade de acesso aos serviços de saúde e à persistente incursão de garimpeiros.A escolaridade constitui importante fator para a transmissibilidade da malária e, como constata os dados da Tabela 1, mais da metade dos casos se concentra na população com baixo nível educacional. Partindo desse pressuposto, quanto menor o número de anos de estudo, maiores as chances de ocorrer a infecção, devido à falta de entendimento sobre a doença, à pior qualidade de vida e à situação de vulnerabilidade, dificultando a adesão às estratégias de prevenção e tratamento15 .Quase a totalidade das notificações foram na vigência de sintomas, fato esperado, tendo em vista que o paciente geralmente busca por atendimento em consequência das manifestações clínicas…”

Análise geo-espacial de malária no município de Cametá - PA, no período de 2008 a 2018

“…O baixo número de casos da doença nos anos de 2008 e 2009, segundo Oliveira et al (2010) podem estar relacionadas às ações do Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM) de fortalecimento das capacidades de gestão das localidades, em vista de um aumento da rede de tratamento e diagnóstico. Entretanto há vários outros fatores que estão associados à incidência da doença, como, por exemplo, desmatamento, taxa de precipitação(Romi et al, 2012), precipitação dos rios(Wolfarth-Couto et al 2019) e entre outros Canelas et al (2019),. durante os anos de 2010 a 2013 o município de Cametá esteve classificado como uma área de transmissão moderada (10 ≤ API <50), mas a partir de2014 o município enquadrou-se em uma área de baixa transmissão (1 ≤ API <10), porém, no Dombrowski et al (2018) encontrou, no município de Cruzeiro do Sul no estado do Acre, o P. vivax como Plasmodium predominante, sendo o mesmo padrão encontrado também por Arruda et al (2016) no mesmo estado.…”