2016
DOI: 10.11606/0103-2070.ts.2016.102344
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Um olhar arqueológico da Saúde Pública brasileira

Abstract: IntroduçãoEm geral, o campo da saúde pública tem contado sua própria história utilizando-se de uma orientação que trata nosso presente como resultado de lutas institucionais -a partir de uma leitura típica das análises de políticas públicas (Baptista et al., 2015) e do movimento da reforma sanitária da década de 1970. Passados mais de 25 anos da criação do Sistema Único de Saúde (sus), há mudanças no cenário político, com novos atores e espaços institucionais, e ampliação do debate -uma história narrada como u… Show more

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“…Nessa perspectiva, as mudanças na estrutura de mortalidade e da emergência de novos agravos à saúde aparecem como características de um perfil sanitário que reproduzem tal padrão de desigualdade, de modo que, as causas de Nesse sentido, a lógica pró-desenvolvimentista que marca as estratégias de atuação do movimento sanitário traz consigo o marco do progresso, associado à ciência e a técnica moderna, e que se realiza de forma eminentemente positiva na máxima da ampliação do acesso aos bens, serviços e tecnologias em saúde pelas diferentes categoriais sociais, principalmente por aquelas que estavam excluídas do cuidado médico (COHN GIOVANELLA & FLEURY, 1995;BORGES, BAPTISTA & MATTOS, 2016). Isso porque, através do acesso, viabilizar-se-iam os pressupostos do desenvolvimento numa dupla dimensão: ao mesmo tempo que se responderia às necessidades de saúde e aos diferentes contextos da vida social via ampliação quantitativa dos serviços médicos-assistenciais, se promoveria um maior desenvolvimento técnico-científico do setor saúde, trilhando um percurso de melhoria contínua na situação sanitária brasileira (AROUCA, 1979;AROUCA, 1986;DONNANGELO & PEREIRA, 2011).…”
Section: Aspectos Metodológicosunclassified
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“…Nessa perspectiva, as mudanças na estrutura de mortalidade e da emergência de novos agravos à saúde aparecem como características de um perfil sanitário que reproduzem tal padrão de desigualdade, de modo que, as causas de Nesse sentido, a lógica pró-desenvolvimentista que marca as estratégias de atuação do movimento sanitário traz consigo o marco do progresso, associado à ciência e a técnica moderna, e que se realiza de forma eminentemente positiva na máxima da ampliação do acesso aos bens, serviços e tecnologias em saúde pelas diferentes categoriais sociais, principalmente por aquelas que estavam excluídas do cuidado médico (COHN GIOVANELLA & FLEURY, 1995;BORGES, BAPTISTA & MATTOS, 2016). Isso porque, através do acesso, viabilizar-se-iam os pressupostos do desenvolvimento numa dupla dimensão: ao mesmo tempo que se responderia às necessidades de saúde e aos diferentes contextos da vida social via ampliação quantitativa dos serviços médicos-assistenciais, se promoveria um maior desenvolvimento técnico-científico do setor saúde, trilhando um percurso de melhoria contínua na situação sanitária brasileira (AROUCA, 1979;AROUCA, 1986;DONNANGELO & PEREIRA, 2011).…”
Section: Aspectos Metodológicosunclassified
“…Segundo Borges, Baptista & Mattos (2016), o cruzamento entre descentralização, participação social e acesso esteve pautado num processo de modernização da política de saúde, que foi projetado pelo movimento sanitário como elemento necessário ao próprio desenvolvimento do país. De forma que para a realização de uma nova política nacional de saúde seria necessário articular as questões do acesso com o fortalecimento da "pesquisa básica, da formação de recursos humanos, da atenção médica individual e coletiva, curativa e preventiva, do controle ambiental, do saneamento e da nutrição mínima à sobrevivência de uma população hígida" (CEBES, 1979, P.12).…”
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