Detection and genetic characterization of Mamastrovirus 5 from Brazilian dogs

Abstract

Mamastrovirus 5 (MAstV5), belonging to the Astroviridae (AstV) family, previously known as canine astrovirus or astrovirus-like particles, has been reported in several countries to be associated with viral enteric disease in dogs since the 1980s. Astroviruses have been detected in fecal samples from a wide variety of mammals and birds that are associated with gastroenteritis and extra enteric manifestations. In the present study, RT-PCR was used to investigate the presence of MAstV5 in 269 dog fecal samples. MAstV5 was detected in 26% (71/269) of the samples. Interestingly, all MAstV5-positive samples derived from dogs displaying clinical signs suggestive of gastroenteritis, other enteric viruses were simultaneously detected (canine parvovirus, canine distemper virus, canine coronavirus, canine adenovirus and canine rotavirus). Based on genomic sequence analysis of MAstV5 a novel classification of the species into four genotypes, MAstV5a-MAstV5d, is proposed. Phylogenetic analyses based on the ORF2 amino acid sequences, samples described herein grouped into the putative genotype ‘a’ closed related with Chinese samples. Other studies are required to attempt the clinical and antigenic implications of these astrovirus genotypes in dogs.

Epidemiology, genetic diversity and evolution of canine astrovirus

“…Given that two strains of HAstV are serologically distinguishable but display a 95% genomic nucleotide identity (Alves et al., 2018; Walter et al., 2002), a novel classification of CaAstV may be required since the identities of capsid gene sequences range from 73.36% to 100%. Phylogenetic analysis of full‐length ORF2 sequences indicated that canine astrovirus could be mainly divided into four lineages.…”

Astrovirose canina: Revisão

“…São resistentes a vários tipos de detergentes, valores baixos de pH e podem resistir ao calor de até 60°C por cinco minutos (Quinn et al, 2005). Esses vírus possuem distribuição mundial, com relatos em diversos países, incluindo o Brasil (Alves et al, 2018).…”

“…A prevalência dos astrovírus nos animais é bastante variável. Em um estudo realizado na China, foi observado que 12,0% (22 de 183) dos cães que apresentavam quadros de diarreia testaram positivos no PCR para astro virose (Alves et al, 2018). Em um estudo realizado na França, dos 316 casos de animais com diarreia, 66 (20,9%) testaram positivo para o vírus (Martella et al, 2011).…”

“…Determinar os agentes responsáveis pela diarreia nesses animais pode ser um desafio, devido a diversidade de etiologias que podem estar envolvidas nessa enfermidade (Marsilio & Steiner, 2015). Os vírus representam de 40% a 60% dos diagnósticos de gastroenterite nessa espécie em diversos estudos (Alves et al, 2018;Decaro et al, 2011;Mendes et al, 2011). Os principais vírus responsáveis pela gastroenterite canina são: parvovírus canino, coronavírus canino, rotavírus canino, o vírus da cinomose e mais recentemente os astrovírus canino (Bhatta et al, 2019).…”

Detecção de enterobactérias e vírus entéricos em frutos do mar no Estado de São Paulo

“…A experiência brasileira tem demonstrado que os astrovírus estão disseminados no meio ambiente em rios, hospedeiros e águas residuais (GUIMARAES et al, 2008;MIAGOSTOVICH et al, 2008;FUMIAN et al, 2013;NUÑEZ et al, 2016;SOUZA et al, 2016;SIQUEIRA et al, 2017;ALVES et al, 2018). Em amostras de esgoto urbano de uma estação de tratamento da cidade do Rio de Janeiro, a frequência de detecção do AstV foi 16,7% (GUIMARAES et al, 2008).…”