Objective: To evaluate the occurrence of intestinal colonization in newborns by multidrug-resistant enterobacteria strains (MDRES) during hospital stay after birth. We used selective media in an attempt to determine the relationship between isolation of these strains and some of the presumed colonization risk factors. Method: A sequencial inclusion study of 30 newborns was carried out in the neonatal unit of the HUPE, State University Hospital, a general 600-bed tertiary care hospital. We obtained clinical and epidemiological information from medical records and collected a fecal sample from each newborn, which was plated in gentamicin (8mg/ml) medium and potassium tellurite (25mg/ml) medium. The isolated strains were biochemically identified and also submitted to tests of antimicrobial susceptibility. Nine MDRES were submitted to an assay for plasmid conjugational transfer. Results: We isolated 56 distinct MDRES from 14 among 30 newborns (46.7%). Klebsiella pneumoniae was the most common bacterial species (38/56 (68%)). We found statistical association between individual MDRES isolation and presence of 3 or 4 of the following colonization risk factors considered: antimicrobial use, low weight (<2.500g), more than 6 days of hospitalization and artificial milk feeding (p< 0.02). We could detect plasmid resistance transfer by bacterial conjugation for 8 among 9 MDRES. Conclusion: The seletive cultura media were useful to detect the high frequence of newborns colonized by MDRES in association with well established infection risk factors. We emphasize the importance of reinforcing control rules aiming at preventing intestinal colonization viewed as a risk of nosocomial infection.
Admitida uma baixa freqüência de Salmonella com base em verificações anteriores em casos de diarréia aguda na cidade de Araraquara, S. Paulo, realizou-se uma investigação com um esquema ampliado para o isolamento de Salmonella a partir de 47 casos de gastroenterite infantil, 51 amostras de fezes de animais e 50 amostras de carnes e vísceras de animais destinados a alimentação. Foram isoladas Salmonella em 6,3% dos casos de gastroenterite, 5,8% de fezes de animais e 8,0% de amostras de alimentos, nesse último caso verificando-se a contaminação exclusivamente em fígado de porco, senão negativos todos os resultados de carne e vísceras de bovinos. Os sorotipos isolados corresponderam, em ordem decrescente de freqüência a S. anatum, S. derby e S. daytona. Nas gastroenterites infantis a freqüência de Shigella (12,7%) foi duas vezes superior à de Salmonella (6,3%).
Relata-se o primeiro isolamento no Rio de Janeiro, a partir de um caso de gastroenterite infantil, da variante de Salmonella typhimurium, que se tornou prevalente na cidade de São Paulo. O mesmo padrão de resistência múltipla a agentes antibacterianos foi observado, com sensibilidade à gentamicina, colimicina e a associação sulfametaxazol-trimetoprim. Discutem-se características bacteriológicas das amostras de mesmo comportamento, enfatizando-se a necessidade de adaptação das técnicas bacteriológicas visando a sua detecção, que provavelmente vem passando desapercebida pelas técnicas tradicionais.
Foi feita uma avaliação dos mecanismos de seletividade e inibição do meio de Rappaport em relação a espécies representativas de enterobactérias. O meio hipertônico original, com 3,6% de cloreto de magnésio demonstrou-se inibidor para Salmonella typhimurium, a qual foi ainda inibida à concentração de 3,1%. Não se verificou crescimento de tôdas as espécies de Shigella, a partir da concentração de 1,8%, Escherichia coli a partir de 2,2%, Enterobacter a partir de 3,1% e Proteus mirabilis só com 3,6%. O verde malaquita na concentração original de 0,012% demonstra capacidade de inibição do crescimento de todas as espécies testadas, com a exceção de Enterobacter e S. typhimurium. A substituição do fosfato diácido de potássio pelo correspondente sal de sódio, atenua o poder inibidor do meio para tôdas as espécies bacterianas estudadas. As shigelas revelaram-se as enterobactérias mais sensíveis em relação a êsse meio, sendo igualmente inibidas pelos meios à base do tiosulfado de cálcio ou de magnésio, também inspirados no emprêgo de soluções hipertônicas.
Ao pesquisar-se a presença de Salmonella a partir de materiais diversos, foram empregados vários meios de cultura e entre eles o meio Agar Xilose Lisina Verde Brilhante, com a finalidade de avaliá-lo em relação a outros meios seletivo-indicadores mais comumente empregados no isolamento desses microrganismos. Os resultados mostraram que o meio Agar Xilose Lisina Verde Brilhante foi inferior aos Agar SS e Agar Verde Brilhante, ligeiramente superior ao Agar EMB e superior ao Agar Sulfito de Bismuto no isolamento de Salmonella. Grande vantagem adicional desse meio é que as colônias de Salmonella apresentam-se facilmente identificáveis.
Em face à predominante eliminação biUar da rifamicina S .V . atingindo concentrações muitas vêzes superiores aos níveis séricos obtidos com as doses terapêuticas, e pelo possível interêsse dessa verificação para o tratamento dos portadores biliares crônicos de Salmonella typhi ãeterminou-se a concentração mínima inibitória de 165 estirpes de enterobactérias, incluindo 77 amostras de S. typhi.Foi verificado que a maioria das cepas de Escherichia coli, Shigella e Proteus mirabilis correspondiam a uma concentração inibitória mínima entre 33 a 65 fig/ml. Entre 65 e 128 ng/ml foram determinadas as concentrações inibitó-rias mínimas da maioria das outras espécies de Proteus, de Providencia e de Klebsiella. Para Salmonella e Enterobacter o limite mínimo de sensibilidade foi, em regra, igual ou superior a 128 ng/ml. Diferenças mais acentuadas de comportamento entre as enterobactérias fo ram observadas quanto à ação bactericida da rifamicina S.V. De uma manei ra geral, para E. ccli e Shigella, as coiicentraeões bactericidas observadas cor responderam ou muito se aproximaram das concentrações inibitórias mínimas já referidas. Para as espécies de Proteus e Providencia houve variação maior ãe comportamento, mas tendência a que o efeito bactericida fôsse encontrado em concentrações que correspondiam a 4 vêzes as bacteriostáticas para as mes mas espécies. Finalmente, ãe modo pouco feliz para os propósitos visados, em Salmonella, com a inclusão ãe S. typhi, não foi atingido um. efeito bactericida, com as mais altas concentrações usadas as quais corresponderam em média a 6 vêzes as concentrações bacteriostáticas para. êsse gênero.Desde os primeiros trabalhes sóbre o nôvo grupo de antibióticos, coletivamente designados como as rifamicinas, assinala va-se o contraste da relativa resistência das bactérias Gram-negativas, em confron to com a extrema sensibilidade dos microrganismos Gram-positivcs. Todavia foi pos sível verificar que alguns grupos de bac térias Gram-negativas eram inibidas por concentrações de rifamicina, passíveis de serem atingidas nos esquemas terapêuti-ticos, como demonstrado pelos testes ã° sensibilidade in vitro. Em trabalho ante rior (14), assinalávamos êsse fato, comentando_ que devido à pequena série de amostras de germes Gram-negativos que havíamos examinado, os nossos resultados apenas sugeriam que fôssem revistos os dados sôbre a ineficácia da rifamicina S.V. sóbre essas bactérias. Antecipávamos^ no entanto, a possibilidade de que o seu uso no combate a bactérias Gram-negativas. possivelmente lim itar-se-ia às infecções do trato biliar, em face aos dados conhe cidos sôbre a farmacologia dêsse antibióti co . Se bem que a introdução da rifampicina, um nôvo derivado das rifamicinas, te nha ampliado essa possibilidade, no que diz respeito à rifamicina S.V._ ela persis-
Foi investigado o possível papel da Klebsiella na patologia da infecção intestinal. De um total de 230 amostras isoladas durante o período de 1979 e 1980 provenientes de diferentes hospitais na Cidade do Rio de Janeiro, 91,0% foram identificados como Klebsiella pneumoniae e 9,0% como Klebsiella ozaenae. Em aproximadamente 10,0% dos casos das amostras Kleibsiella foram encontradas em associação a potogênicos intestinais definidos, pertencentes a outros gêneros. Os exames parasitológicos feitos paralelamente em 43 pacientes revelaram helmintos e/ou protozoários em 14,0% das amostras. Foi também investigado o significado patogênico de outros mecanismos, excluindo cápsulas. Em 1987 amostras foi pesquisada enterotoxina termo estável mas, somente dois casos revelaram resultados duvidosos, sendo sem significado nas demais amostras. A enterotoxina termo lábil foi investigada em 110 amostras, com nenhum resultado positivo. Finalmente, o fator de colonização CFA/1 não foi encontrado nas 21 amostras testadas.
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