ABSTRACT. Description of the larva of Zenithoptera anceps (Odonata, Libellulidae). The larva of Zenithoptera anceps Pujol-Luz, 1993 is described and figured for the first time. A comparison among the known larvae of Palpopleurinae is presented. A key to the larvae of the neotropical genera of Palpopleurinae is added.KEYWORDS. Libellulidae, Palpopleurinae, Zenithoptera, taxonomy, Neotropical. INTRODUÇÃODentre os Palpopleurinae neotropicais, somente Diastatops Rambur, 1842, com nove espécies e Perithemis Hagen, 1861, com 12, têm suas larvas conhecidas: Diastatops intensa Montgomery, 1940 (COSTA et al.,1999), D. obscura (Fabricius, 1775 (SANTOS et al., 1993), Perithemis domitia (Drury, 1773) (NEEDHAM et al., 2000), P. electra Ris, 1930(SANTOS, 1970, P. icteroptera (Selys, 1857) (VON ELLENRIEDER & MUZÓN, 1999), P. mooma, Kirby, 1889 (SANTOS, 1973, P. rubita Dunkle, 1982(DUNKLE, 1982 e P. thais Kirby, 1889(SPINDOLA et al., 2001.O gênero Zenithoptera Bates, 1869 compreende quatro espécies válidas: Z. americana (Linnaeus, 1758), Z. anceps Pujol-Luz, 1993, Z. lanei Santos, 1941 e Z. viola Ris, 1910, sendo Z. anceps endêmica do Brasil, ocorrente na mata Atlântica e na Amazônia brasileira (PUJOL-LUZ, 1997).O conhecimento da larva de Z. anceps, descrita a seguir, é importante para a compreensão das relações entre os gêneros pertencentes a Palpopleurinae. A fórmula mandibular foi determinada de acordo com WATSON (1956). O material está depositado no Museu Nacional, Rio de Janeiro (MNRJ) e na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). MATERIAL E MÉTODOSZenithoptera anceps Pujol-Luz, 1993 Diagnose. A larva de Zenithoptera anceps é característica de Libellulidae ( fig.1), muito similar a das outras espécies de Palpopleurinae pela presença de espinhos laterais nos segmentos abdominais VIII-IX ( fig.1), porém difere pelo tamanho dos mesmos no segmento VIII, desenvolvido em Z. anceps, e ausência de espinho no dorso do segmento IX ( figs.1, 7).Coloração da larva de último instar: castanho-claro. Cabeça (figs.1, 2) rombóide, ligeiramente mais larga que o tórax em vista dorsal; região pós-ocular levemente arredondada com pequenas setas espiniformes e um conjunto de outras ligeiramente maiores, dispostas dorsalmente entre os olhos; olhos pequenos, semicirculares; antenas com sete antenômeros ( fig. 3), primeiro e segundo de igual tamanho, terceiro, quarto e quinto também de igual tamanho, sexto o maior, sétimo ligeiramente menor que o sexto. Mandíbula esquerda ( fig. 4) com quatro incisivos e três molares; mandíbula direita (figs. 5, 6) com quatro incisivos, três molares e o dente y; fórmula mandibular: L 1 2 3 4 0 abd / R 1 2 3 4 y abd. Lábio mais largo que longo, quando dobrado alcança a metade do comprimento do segundo mesosterno; pré-mento ( fig. 7) com 12-13 setas prementais, dois pequenos espinhos em cada lado da junção com o palpo labial; palpo labial ( fig. 8) com sete setas além do espinho móvel; este, pequeno, aproximadamente do mesmo tamanho que as setas.Tórax ( fig.1) com apófises supracoxais arredondadas e 5...
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