A destinação de resíduos orgânicos para o processo de compostagem pode ser uma alternativa economicamente sustentável. A partir disso, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito de substâncias húmicas provenientes de compostagem de resíduos orgânicos no Semiárido baiano sobre a produção de mudas de melão. O estudo foi desenvolvido na Universidade do Estado da Bahia -UNEB, utilizando uma cultivar comercial. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 3 compostos e 5 doses, totalizando 15 tratamentos e 5 repetições para cada dose do composto, com esquema fatorial 3x5. As doses utilizadas foram 0,0 mL/planta, 0,5 mL/planta, 1,0 mL/planta, 2,0 mL/planta e 4,0 mL/planta. Com base nos principais resultados foi possível concluir que as substâncias húmicas extraídas dos compostos 1 e 2 proporcionaram maior desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular das mudas, e que as doses de 0,5 mL/planta e 1,0 mL/planta possibilitaram maior número de folhas (3,6), altura de planta (34,0 cm), diâmetro do caule (0,34 mm), teor de clorofila (0,50 µg.cm -2 ), comprimento de raiz (33,6 cm), massa seca de parte aérea (0,70 g), massa seca de raiz (0,06 g). A partir dos resultados obtidos, a dose de 0,5 mL/planta é recomendada para a produção de mudas de meloeiro em condições semiáridas em decorrência dos efeitos benéficos proporcionados nas variáveis analisadas.
A gravioleira é uma espécie exótica que exerce importante influência na fruticultura brasileira, principalmente na região Nordeste que apresenta condições climáticas propícias ao seu desenvolvimento. Entretanto, esta cultura, assim como todas as espécies do gênero Annona, apresenta entrave na sua via de propagação seminífera. Entrave esse, ocasionado pela dormência de suas sementes, principalmente pela impermeabilidade imposta pelo tegumento à água. Nesse sentido, objetivou-se neste trabalho avaliar métodos alternativos na quebra da dormência das sementes de graviola (Annona muricata L.), usando o Solohumicssolo® nas concentrações de 0; 1,0; 1,5; e 3,0%, como resposta a tratamentos pré-germinativos. As sementes foram imersas nas respectivas soluções do produto, durante o período de 48 horas, antes da semeadura no solo. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizados (DIC), com quatro tratamentos de cem repetições. Para avaliação foram utilizados o índice de velocidade de germinação (IVG), primeira contagem de germinação (PCG), porcentagem de germinação (P) e comprimento de plântula (CP). Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão, e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância. Concluiu-se que a inoculação da turfa líquida em sementes de graviola correlaciona-se positivamente em todos os parâmetros analisados. E que a imersão das sementes de A. muricata em 3,0% de turfa, potencializou a germinação e o crescimento inicial das plântulas, e, portanto, pode ser indicado como tratamento pré-germinativo para o cultivo da graviola em ambiente protegido.
Nos dias atuais se torna fundamental o desenvolvimento de tecnologias de baixo custo que auxiliem o produtor rural na elevação da produtividade das culturas com preocupação ambiental. A partir disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar doses de substâncias húmicas como alternativa para a produção de mudas de moranga. A pesquisa foi desenvolvida na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, em Euclides da Cunha – Bahia, utilizando a cultivar Moranga Exposição. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado com 3 compostos e 5 doses, com 15 tratamentos e 5 repetições para cada dose do composto, em esquema fatorial 3x5. As doses de substâncias húmicas utilizadas foram 0, 0,5, 1,0, 2,0 e 4,0 mL/planta-1. Foram analisadas as seguintes variáveis: número de folhas, diâmetro do caule, altura da planta, teor de clorofila, comprimento da raiz, massa seca da parte aérea e massa seca da raiz. A partir dos resultados encontrados, conclui-se que a dose de 0,5 mL/planta-1 proporcionou as mudas de moranga maior número de folhas (3,4), altura da planta (25,2 cm), diâmetro do caule (0,68 mm), teor de clorofila (40,1 µg.cm-2), comprimento da raiz (31,40 cm), massa seca da parte aérea (1,78 g), massa seca da raiz (0,35 g). Foi possível observar também que a dose de 4,0 mL/planta-1 e a ausência de substâncias húmicas na dose de 0 mL/planta-1, tiveram efeito limitante no desenvolvimento da cultura. Desta forma, a doses de 0,5 mL/planta-1 é indicada para a produção de mudas de moranga a nível de semiárido.
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