Resumo Trata-se de uma revisão de síntese integrativa com objetivo de refletir sobre os desafios atinentes às ações de vigilância em saúde no enfrentamento da COVID-19, no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), em sistemas de saúde de países selecionados. Foram incluídos, no estudo, países com modelos de APS distintos, mas que adotaram a vigilância nos territórios como premissa para o controle da transmissão da COVID-19. Houve a revisão bibliográfica da literatura científica e a análise documental de normas e diretrizes relacionadas à organização da APS para enfrentamento da pandemia. A produção dos dados ocorreu no período entre abril e julho de 2020 e envolveu a busca de documentos sobre o enfrentamento da COVID-19, no que se refere à APS, nos sites oficiais governamentais de cada país e nas bases de dados científicas Web of Science e Science Direct. Ações integradas de vigilância em saúde demonstraram atuação mais direcionada sobre riscos, sendo possível respostas inovadoras e mais efetivas para enfrentamento da COVID-19, considerando necessidades emergentes no âmbito da APS. Contudo, experiências desenvolvidas por alguns países apresentaram controvérsias éticas e operacionais além dos desafios de acesso às tecnologias decorrente das desigualdades sociais.
Este estudo analisou a bibliografia relacionada à hanseníase no Brasil, representada pela publicação de artigos científicos indexados na base de dados científica Web of Science, de 2000 a 2019. Através de análise bibliométrica, procurou-se delinear um panorama das produções científicas acerca do tema, identificando os autores, a evolução histórica do número de produções, as áreas de pesquisa que mais publicam, os tipos de artigo publicados e quais as agências financiadoras envolvidas nas publicações relacionadas ao tema. O corpus documental contou com 376 artigos completos, que demonstraram uma intensificação na produção de estudos sobre a hanseníase nos últimos anos, especialmente na área de Medicina Tropical, com predomínio de financiamento por agências brasileiras, e cuja maior fonte de publicações é uma revista científica internacional, dedicada ao estudo de doenças tropicais negligenciadas. Conclui-se que o interesse no estudo do tema se eleva com o passar dos anos, mas dentre as temáticas evidenciadas pela análise empreendida, as políticas públicas para controle e eliminação da doença foram inexistentes. Ainda que tais medidas sejam urgentes na orientação de políticas públicas eficazes para o controle e eliminação do agravo.
O presente estudo objetivou analisar a produção científica brasileira sobre a doença de Chagas a partir de publicações indexadas na base de dados Web of Science. Foram coletados e analisados os dados de 1.008 publicações no período entre 2006 e 2020. A interpretação dos dados permitiu identificar um expressivo crescimento da produção científica brasileira sobre a doença de Chagas e a abrangência da temática em periódicos internacionais. Contudo, há um enfoque nas áreas biomédicas do conhecimento com destaque para a Parasitologia e um diminuto número de investigações direcionadas às áreas da Saúde Pública, Ciências Sociais e Farmacêuticas. A bibliometria desvelou as lacunas ainda existentes na produção nacional e a necessidade de fortalecimento de políticas direcionadas a editais de pesquisa no país.
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