Resumo: Estudos recentes têm abordado o uso da prática da elevada densidade de semeadura na cultura da soja. Entretanto, os resultados práticos dessa técnica são divergentes. Assim, pesquisas nesse campo são importantes para elucidar os efeitos diretos dessa prática de manejo, como, por exemplo, a interferência no uso da radiação fotossinteticamente ativa (RFA). Portanto, objetivou-se com este estudo avaliar a dinâmica da RFA em diferentes densidades de cultivo na cultura da soja. Para tanto, conduziu-se um experimento a campo com delineamento em blocos casualizados com os tratamentos distribuídos em arranjo fatorial 3 × 5: três cultivares de soja RR® (P98Y12, TMG 132 e M-Soy 9056) e cinco densidades de semeadura (20, 30, 40, 50 e 60 plantas·m -2 ) com quatro repetições.Foram avaliados massa seca da parte aérea, radiação fotossinteticamente ativa no dossel inferior (RFA-I) e superior (RFA-S), intercepção da RFA, taxa de crescimento da cultura (TCC), taxa de crescimento relativo (TCR), taxa de assimilação líquida (TAL), eficiência de uso da radiação (EUR), coeficiente de extinção luminosa (k), índice de colheita de grãos (ICG), peso de 1.000 grãos e produtividade. Independentemente do cultivar, as densidades de 20 e 30 plantas·m -2 proporcionaram os maiores valores de TAL, TCR, k, ICG e produtividade. Apenas o uso dos parâmetros EUR, TCC e RFA interceptada não fornece informações sólidas para predizer a eficiência do cultivo adensado na cultura da soja. As densidades de cultivo tradicionalmente utilizadas se sobrepõem às demais quanto à qualidade da RFA no dossel e produtividade da soja. Palavras-chave:Glycine max (L.) Merrill, coeficiente de extinção luminosa, balanço radiométrico, qualidade da radiação.
RESUMO:A adubação é influenciada pelas condições edafoclimáticas específicas de cada região, sendo que, para algumas regiões, ainda não há uma recomendação de adubação potássica para a soja por parte dos órgãos oficiais de pesquisa, como é o caso do Estado do Piauí. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de doses e épocas de aplicação de potássio (K) na cultura da soja no cerrado piauiense. O trabalho foi conduzido a campo em Latossolo Amarelo Distrófico. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (5 × 4) + 1, sendo os tratamentos compostos pela combinação de cinco doses de potássio: 30, 60, 90, 120 e 150 kg ha -1 (K 2 O) + controle (zero kg ha -1 ), aplicadas em quatro épocas: 100% no plantio; 50% no plantio e 50% aos 30 dias após a semeadura (DAS); 100% aos 30 DAS; 50% aos 20 DAS e 50% aos 40 DAS. Avaliaram-se as variáveis: altura e fitomassa seca das plantas; teor foliar de K e clorofila; eficiência agronômica no uso e na recuperação do K; índice de colheita de grãos, e produtividade. Apenas a eficiência agronômica no uso e na recuperação do K foi influenciada pelas épocas de aplicação de K. Com exceção da fitomassa seca e do teor relativo de clorofila, todas as demais variáveis foram significativamente influenciadas pelas doses de K aplicadas. Fez-se exceção também a eficiência agronômica no uso do K, que apresentou decréscimo exponencial com as doses. A aplicação de 90 kg ha -1 de K 2 O proporcionou maiores incrementos nas demais variáveis. ABSTRACT: Fertilization is influenced by climatic conditions specific to each region and, for regions such as the State of Piaui, there is still no recommendation of potassium application for soybean by the official research. The objective of this study was to evaluate the efficiency of rates and time of K fertilization for soybean in the cerrado
As práticas culturais alteram a produção e a qualidade fisiológica das sementes de soja, contudo no Bioma Cerrado esses estudos ainda são escassos. Portanto, objetivou-se avaliar a produção e a qualidade fisiológica de sementes de soja (cv. Monsoy 9350) produzidas no cerrado piauiense sob influência da adubação potássica em diferentes doses e épocas de aplicação. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial, sendo os tratamentos constituídos pela combinação de cinco doses de potássio (30, 60, 90, 120 e 150 kg ha -1 de K 2 O) + testemunha adicional (zero kg ha -1 de K 2 O) aplicadas em quatro épocas: I. 100% na semeadura; II. 50% na semeadura e 50% aos 30 dias após a semeadura (DAS); III. 100% aos 30 DAS; IV. 50% aos 20 DAS e 50% aos 40 DAS, com quatro repetições. Foram avaliados a produtividade e índice de colheita de sementes, massa de mil sementes, comprimento de plântula, massa seca de plântulas, índice de velocidade de germinação, germinação e primeira contagem. Não houve efeito das épocas de aplicação de K sobre os parâmetros avaliados. Com exceção da germinação e índice de velocidade de germinação, todos os demais parâmetros foram significativamente influenciados pelas doses de K 2 O aplicadas. O comprimento e a massa seca de plântulas aumentaram com o aumento das doses de K 2 O, evidenciando maior vigor das sementes. Doses de 80 a 95 kg ha -1 de K 2 O proporcionaram maior produtividade e vigor de sementes de soja.
The availability of water above compacted soil layer improves the performance of soybean (Glycine max (L.) Merr.) gas exchanges. However, studies do not address the responses of the photosynthetic process of soybean in compacted soil. The objective of this study was to evaluate the dynamics of gas exchange, growth and performance of soybean in compacted soil with poor irrigation. The experiment was conducted in a greenhouse with a completely randomized design in a 3 × 4 split plot for three soil densities (1.0 ± 0.013, 1.15 ± 0.022 and 1.30 ± 0.035 Mg m -3 ) and four daily water depths (4.0, 5.0, 6.0 and 7.0 mm d -1 ) with three replicates. Net photosynthesis rate (A), transpiration rate (E), stomatal conductance (gs), water use efficiency (WUE), instantaneous water use efficiency (iWUE), net assimilation rate, growth rate of shoot and root, relative growth rate of shoot and root, shoot biomass, root biomass at different layers (upper, compacted and lower), total root biomass and pod biomass were evaluated. The 4.0 and 5.0 mm d -1 water depths provided higher WUE and iWUE, but not soybean biomass accumulation; with these water depths and 1.15 Mg•dm -3 , gas exchange and accumulation of shoot biomass improved. From 45 to 65 d after emergence (DAE), shoot growth rate had a maximum peak at 7.0 mm d -1 in compacted soil. The growth rate and relative growth rate of soybean roots had smaller increases in biomass at 65 DAE. Daily water depths of 4.0 and 5.0 mm d -1 provided the best results in terms of WUE, however, it did not reflect an accumulation in soybean biomass. In these depths, soil compaction at 1.15 Mg m -3 provided an increase in gs, E, and A.
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