Objetivo: relatar a experiência extensionista do Programa de Extensão Gestão do Cuidar em Saúde, da Universidade Estadual de Santa Cruz. Método: relato de experiência das ações desenvolvidas entre abril/2017 e setembro/2018, pelos componentes do Projeto de Extensão, e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, na construção de um material educativo produzido com a finalidade de contribuir com a formação de uma Cultura de Segurança do Paciente na implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em um hospital do Sul da Bahia. Resultados: inicialmente elaboraram-se oito cartilhas sobre as metas de segurança do paciente e, posteriormente, rodas de conversas com profissionais de saúde da rede hospitalar para disseminação do conhecimento e formação de grupos de trabalhos para a construção dos protocolos de segurança do paciente. Participaram da ação aproximadamente 100 profissionais de saúde. Conclusão: essa ação possibilitou a docentes e discentes atuarem de forma multidisciplinar, na implantação das estratégias de segurança do paciente, contribuindo para a redução de riscos decorrentes da assistência à saúde.
Este estudo objetiva comparar a cultura de segurança do paciente entre unidades assistências tradicionais e as voltadas para o COVID em um hospital do Sul da Bahia, Brasil. Estudo de corte transversal com 108 profissionais de enfermagem das unidades de atendimento tradicionais e as destinadas a pacientes acometidos pela COVID-19. Para coleta dos dados foi utilizado o Questionário sobre Segurança do Paciente em Hospitais (HSOPSC). Foi possível evidenciar maiores médias nas unidades COVID-19, para as dimensões “Trabalho em equipe dentro das unidades” (média = 15,96 [± 1,15]); “Trabalho em equipe entre as unidades hospitalares” (média = 14,80 [± 2,44]); “Transferências internas e passagem de plantão” (média = 14,62 [±2,53]); e “Resposta não punitiva ao erro” (média = 8,89 [± 2,23]). Já na dimensão “Percepção geral de segurança do paciente” (média = 14,14 [± 2,60]), nas unidades não COVID-19 a média foi superior. Nota-se então que a cultura de segurança do paciente, apesar de ainda muito a melhorar, mostrou-se melhor estruturada (forte) para diferentes dimensões nas unidades que atendem a pacientes acometidos pela COVID-19. Deve-se, com base nos resultados positivos, trazer as experiências destas unidades e buscar maneiras de implementar tais resultados nos demais setores da unidade hospitalar.
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