Este texto aborda, com base na teoria de Mikhail Bakhtin, questões relativas à especificidade do conhecimento produzido pelas ciências humanas e suas implicações para a tarefa do pesquisador. O objetivo é discutir momentos constitutivos do ato de pesquisar: o encontro do pesquisador e seu outro, durante o desenvolvimento da pesquisa de campo, e o compromisso que ele assume, posteriormente, com a escrita do texto, buscando dar forma e conteúdo, através da criação de conceitos, à realidade pesquisada. Em cada um desses momentos destaca-se o compromisso ético do pesquisador na produção do sólido entendimento humano no ato de pesquisar.
RESUMO Este texto aborda questões relativas à especificidade do conhecimento produzido pelas ciências humanas e, por consequência, as implicações desse conhecimento para a tarefa do pesquisador. Para isso, contaremos com as fundamentais contribuições de Bakhtin e Wittgenstein, dois filósofos da linguagem. A novidade do pensamento de ambos está na tentativa de libertar as ciências humanas de um modelo único de rigor, relativo à metodologia científica e, mais ainda, no convite ousado ao pesquisador, de quem esperam a singularidade e a responsabilidade no ato de pensar.
RESUMOO artigo analisa a filosofia da linguagem e a ética em Wittgenstein e Walter Benjamin, tendo como propósito tornar consistentes as concepções teóricas que se aproximam, sem deixar, contudo, de enfatizar a especificidade inerente aos percursos do pensamento de cada um e os seus nítidos distanciamentos. Destaca-se o entendimento que ambos oferecem sobre as possibilidades de expandir os limites da linguagem como uma questão filosó-fica fundamental, apontando as conseqüências desta tentativa nas formas de viver e pensar.Palavras
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