Utilizando-se 20 cães, com o segmento lombar da coluna vertebral cirurgicamente desestabilizado na junção das vértebras L2-L3, foram estudadas a toxicidade e o aceite de placas ortopédicas de cloreto de polivinila (PVC) Tigre®, fixadas com parafusos nos corpos vertebrais e com fio ortopédico de aço inoxidável nos processos espinhosos. Apesar de que durante os 45 dias do estudo, verificaram-se resultados favoráveis quanto ao estado clínico-neurológico e resultados dos exames laboratoriais, e que os estudos microscópicos do fígado, rim e linfonodo poptileo não ofereceram indícios conclusivos de toxicidade, o material mostrou não ser inócuo já que desencadeia: (l) reação inflamatória granulomatosa e alterações vasculares no tecido fibroso circunvizinho à placa; (2) hematopoiese esplénica e (3) lesões vertebrais como osteonecrose, osteoporose, osteopenia, osteopetrose e mielofïbrose. Apesar das alterações serem subclínicas, estes dados sugerem que mais pesquisas devem ser realizadas à procura de PVCs menos lesivos, antes de se fazer a indicação deste material em traumatologia vertebral.
Cão macho, sem raça definida, de 3 anos de idade, foi atendido no Serviço de Neurologia por apresentar paraplegia de início súbito. Ao exame clínico-neurológico constatou-se uma síndrome medular toracolombar, estando os membros pélvicos com paralisia espástica e com ausência de sensibilidade dolorosa profunda. Enquanto os exames radiográficos não evidenciavam nenhuma anormalidade, as alterações do líquor indicavam necrose ou hemorragia medular. O RIFI para Toxoplasmose foi de 1:1024. O exame bacterológico do líquor foi negativo. Devido à falta de resposta ao tratamento, o animal foi sacrificado. Na necrópsia encontraram-se hemorragias no segmento medular compreendido entre T8-TI1. No exame histopatológico constatou-se a presença de um exemplar fêmea imaturo de Spirocerca lupi no tecido nervoso causando mielomalácia hemorrágica e conseqüentemente o quadro de paraplegia.
Utilizando-se 20 cães, com o segmento lombar da coluna vertebral cirurgicamente desestabilizado na junção das vértebras L2-L3, foi testada a eficiência de placas ortopédicas de cloreto de polivinila (PVC) Tigre®, fixadas com parafusos nos corpos vertebrais e com fio ortopédico de aço inoxidável nos processos espinhosos. As placas foram manual e individualmente confeccionadas para cada animal e esterilizadas pelo calor. Apesar de apresentar maleabilidade adequada, a resistência das placas utilizadas no corpos vertebrais deixou a desejar, dado seu rompimento em 40% dos casos. Apesar disto, durante os 45 dias do estudo, verificaram-se resultados favoráveis quanto ao estado clinico-neurológico, resultados de exames laboratoriais, achados radiológicos, estabilidade e alinhamento da coluna vertebral, assim como, quanto a resistência e flexibilidade das placas utilizadas nos processos espinhosos. Os fios ortopédicos de aço inoxidável, utilizados para fixar as placas no compartimento dorsal da coluna vertebral, passaram entre e não através desses processos.
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