Objetivo: Relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem durante a realização de ações de promoção da saúde mental, focando o bullying com crianças escolares. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizou-se um encontro no período da manhã com crianças entre 9 a 11 anos em uma escola de ensino fundamental no interior do Ceará.  Utilizou-se a observação e a descrição da atividade, em que os dados obtidos foram analisados baseados na literatura atual sobre a temática. A atividade foi realizada seguindo quatro etapas: (1) encenação de um livro infantil; (2) dinâmica quebra-gelo intitulada “diferenças”; (3) exploração da temática bullying; e (4) arteterapia. Resultados: Percebeu-se que as ações de promoção da saúde mental no ambiente escolar, assim como as temáticas abordadas no enfrentamento ao bullying são importantes e as estratégias utilizadas pelos discentes atingiram seus objetivos, evidenciado pelo interesse, pela escuta e pelo diálogo no grupo e a participação ativa das crianças durante todas as etapas executadas. Destaca-se ainda que o uso da arteterapia foi fundamental para a fixação do conteúdo abordado. Conclusão: A atividade realizada propiciou familiaridade com a temática e o uso de metodologias ativas, contribuindo para a formação dos discentes, ampliando o conhecimento teórico e subjetivo sobre o assunto abordado, bem como a promoção da saúde mental das crianças no ambiente escolar.

Objetivos: identificar e analisar os principais cuidados em saúde aos portadores de Diabetes Mellitus Tipo 2 e estudar como os pacientes realizam o autocuidado. Método: estudo bibliográfico, descritivo, tipo revisão integrativa. Realizou-se a busca por artigos nas bases de dados MEDLINE, LILACS, Scopus e BDENF e na Biblioteca Virtual SciELO, recorte temporal de 2013 a 2018. Fez-se o cruzamento entre os descritores "Diabetes Mellitus Tipo 2", "Cuidados de Enfermagem" e "Autocuidado", totalizando 788 estudos encontrados, seguindo-se avaliação criteriosa do conteúdo, o que resultou em amostra final composta por 17 artigos. Resultados: evidenciaram-se três categorias dentro dos estudos: Cuidados com uso, administração e armazenamento das medicações;Controle glicêmico e autocuidado dos pacientes/cuidados com os pés; e Cuidados com alimentação, prática de atividades físicas, peso corporal e apoio familiar. Conclusão: enfermeiros devem desenvolver atividades educativas, conscientes do papel de educador que devem desempenhar, para que o paciente compreenda a necessidade do tratamento e participe desta adesão.

Objetivo: apresentar o conhecimento produzido sobre eventos trombóticos e sua relação com a infecção pela SARS-CoV-2. Método: estudo do tipo revisão integrativa da literatura, realizado nos meses de maio e junho de 2020, em quatro bases de dados/bibliotecas virtuais/portais e buscadores acadêmicos, com as seguintes palavras-chave: coronavírus, SARS and thrombus (Pubmed, Cochrane and Science Direct) e Vírus da SARS and Transtornos da Coagulação Sanguínea (Biblioteca Virtual da Saúde). Após a busca, foram encontrados 263 estudos e com o emprego dos critérios de inclusão e exclusão restaram 59 trabalhos. Resultados: os trabalhos mostraram que as chances de ocorrência de eventos trombóticos aumentam em pessoas mais idosas e com comorbidades. Além disso, os eventos trombóticos mais prevalentes nos pacientes acometidos pela doença foram trombose pulmonar microvascular, tromboembolismo venoso de membros inferiores, síndrome coronariana aguda e acidente vascular cerebral. A avaliação e acompanhamento de pacientes, principalmente os internados em Unidade de Terapia Intensiva, no tocante ao seu estado inflamatório e os seus marcadores de hipercoagulabilidade são importantes para a detecção precoce e tomada de decisão para a administração de terapias anticoagulantes. A enfermagem é primordial para o acompanhamento e monitoramento desses pacientes. Considerações finais: embora a incidência dos eventos trombóticos em pessoas com COVID-19 em âmbito mundial já esteja melhor descrita na literatura, ainda é necessário que se produzam mais estudos clínicos e epidemiológicos para melhor explicar essa relação; é importante ainda para que se possa determinar se de fato essa doença pode ser classificada como pertencente ao grupo de doenças vasculares.

Introducción: El estado de inmunosupresión de los pacientes con enfermedad renal crónica (ERC) aumenta su riesgo de obtener resultados clínicos desfavorables si llegaran a contraer COVID-19. Objetivo: Identificar la evidencia científica acerca de las repercusiones que tiene el COVID-19 en los pacientes en hemodiálisis. Materiales y Métodos: Se realizó una revisión sistemática en este estudio. Se hizo una búsqueda en las bases de datos Cochrane Library, Web of Science, Science Direct, PubMed y Virtual Health Library para identificar estudios relevantes. La calidad metodológica de los estudios se evaluó mediante la lista de chequeo adaptada por Downs y Black. La revisión siguió los lineamientos de la declaración PRISMA. Resultados:Tras el proceso de selección se incluyeron un total de 16 artículos en la revisión. Todos los artículos obtuvieron una calidad metodológica superior a 66,8%. Las repercusiones más comunes del COVID-19 en los pacientes en hemodiálisis fueron el aumento de la tasa de mortalidad (75%), el desarrollo de signos y síntomas típicos de la enfermedad como fiebre, tos, disnea y fatiga (68,75%), linfopenia (68,75%), progresión a un síndrome respiratorio agudo grave (56,25%), necesidad de ventilación mecánica (50%) e ingreso a cuidados intensivos (50%). Conclusiones: Los pacientes en hemodiálisis son más susceptibles a contraer COVID-19 y, cuando contraen el SARS-CoV-2, tienen resultados clínicos más adversos, enfermedades más graves, mayor mortalidad y peor pronóstico que la población general. Como citar este artículo: Frota Cavalcante Tahissa, Castro Jansen Raphaella, de Souza Maciel Ferreira José Erivelton, Meiru de Lima Cristefânia, Cândido Morais Huana Carolina, Pessoa Moreira Rafaella. Repercussions of COVID-19 in hemodialysis patients: a systematic review. Revista Cuidarte. 2022;13(3):e2695. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.2695