Objective: To describe the nurses' actions of the Family Health Strategy about the First Week for Integral Health regarding the care devoted to the newborn. Method:It is a descriptive, exploratory research with qualitative approach carried out from October 2014 to February 2015, through a semi-structured interview, with nine nurses from the Family Health Strategy of João Pessoa-PB. Data were submitted to thematic analysis. Results:The actions identified at the first visit to the newborn child are based on maternal guidance on basic newborn care, breastfeeding, neonatal screening, immunization and childcare, as well as evaluation of the puerperal, but it was sometimes performed outside the period recommended and with incomplete and outdated guidelines. Conclusion:Although there are potentialities in nurses' actions to this population, the fragilities compromise the care of the newborn and the puerperium, and it is necessary to sensitize these professionals about the importance and effectiveness of First Week for Integral Health.
RESUMO Objetivos investigar o itinerário terapêutico de crianças com microcefalia associada ao Zika na rede de atenção à saúde; e descrever a vivência das mães em relação ao itinerário percorrido para o tratamento de seus filhos. Método Estudo norteado pela História Oral Temática, realizado em instituição pública filantrópica do município de João Pessoa-Paraíba. Foram entrevistadas dez mães de crianças com microcefalia entre abril e agosto de 2017. O material empírico foi submetido à análise de conteúdo temática. Resultados Os profissionais de saúde têm dificuldade para definir o diagnóstico de crianças com microcefalia, e se encontram despreparados para informá-lo aos pais, comprometendo o itinerário terapêutico dessas crianças. As experiências das mães em busca de tratamento para seus filhos são marcadas por estresse, medo, decepção e pela frágil rede de apoio familiar, resultando em sobrecarga materna. Conclusão e implicações para a prática A reestruturação dos fluxos e contrafluxos da Rede de Atenção à Saúde às crianças com microcefalia e seus familiares torna-se imprescindível, assim como, o fortalecimento da rede de apoio às mães.
RESUMO Objetivo Compreender a continuidade da terceira etapa do Método Canguru na perspectiva de mães e profissionais de saúde. Método Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório-descritivo, realizado em Unidades de Saúde da Família e nos domicílios de mães canguru em uma capital do nordeste brasileiro. Foram entrevistados doze profissionais de saúde e dez mães-canguru. O material empírico foi submetido à análise temática. Resultados Emergiram duas categorias temáticas: (Des)conhecimento acerca do Método Canguru e suas ações para a continuidade da terceira etapa; e Entraves à continuidade da terceira etapa do Método Canguru. Conclusão e implicações para prática Identificou-se o ínfimo conhecimento dos profissionais e das mães acerca do Método Canguru, ausência de capacitação dos profissionais da atenção primária, lacuna na comunicação entre a atenção primária e terciária. Há descontinuidade do cuidado à criança e mãe-canguru após alta hospitalar, pois os profissionais da atenção primária não estão sendo copartícipes no acompanhamento. Conhecer a realidade da terceira etapa do método canguru viabiliza o planejamento de estratégias para superar as dificuldades existentes para continuidade do método e assim ofertar um cuidado qualificado e integral ao binômio mãe-bebê canguru.
Resumo Objetivo O estudo objetivou compreender as repercussões da pandemia da Covid-19 no cuidado de lactentes prematuros, na perspectiva de mães e profissionais de saúde. Método Foram realizadas entrevistas semiestruturadas nos meses de junho e julho de 2020, por meio de ligação telefônica, com 14 mães e quatro profissionais de saúde do serviço de follow-up de uma maternidade pública da Paraíba, Brasil. Resultados A partir da análise temática indutiva, os impactos da pandemia no cuidado ao lactente nascido prematuro, foram: sobrecarga e afastamento dos profissionais dos serviços de saúde, desativação temporária da unidade mãe canguru, descontinuidade da assistência ao prematuro, medo materno de expor a criança à Covid-19 e baixa condição socioeconômica. Foram elencadas estratégias de enfrentamento para o cuidado dos lactentes durante a pandemia, como: maior espaçamento das consultas, acompanhamento por meio telefônico e cumprimento das medidas de biossegurança. Conclusão e implicações para a prática A pandemia exigiu adaptações na assistência, tornando necessárias novas formas de cuidado a essas crianças, como exemplo, as consultas de acompanhamento remotas, a fim de garantir o seu direito à vida e saúde.
RESUMO Objetivo: analisar as ações dos profissionais de saúde durante a primeira visita domiciliar ao binômio mãe-bebê. Método: pesquisa descritiva, abordagem qualitativa, realizada de fevereiro a junho de 2016, por meio de entrevista semiestruturada com 11 mães de recém-nascidos que receberam a visita domiciliar no período neonatal por profissionais de saúde que atuam nas unidades de saúde da família no município de João Pessoa. Os dados foram submetidos à análise temática. Resultados: percebem-se fragilidades nas ações com a mãe, pois limitam-se aos cuidados com a ferida cirúrgica, no caso de cesarianas. Entre as ações voltadas ao bebê, destaca-se que foram abrangentes, envolvendo o exame físico, imunização, incentivo ao aleitamento materno, agendamento de consultas na unidade de saúde e orientações como propõe a Primeira Semana Saúde Integral. Conclusão: embora haja potencialidades na realização da visita domiciliar, as fragilidades na atuação dos profissionais no cuidado ao binômio mãe-bebê comprometem a integralidade da atenção, fazendo-se necessário investir em capacitação. Palavras-chave: Assistência integral à saúde; período pós-parto; recém-nascido; visita domiciliar.
Background: The Kangaroo Mother Care method allows for early hospital discharge and ensures outpatient follow-up care for newborns. This study aim to investigate mothers' feelings upon returning home and their perceptions of the care delivered by the professionals who conduct the follow-up examination on their newborn at a Kangaroo Mother Care stage three outpatient clinic. Methods and Fidings: An exploratory qualitative study was conducted in August 2015 with a sample of eleven mothers who visited the follow-up outpatient clinic of a public maternity hospital. Semi-structured interviews were performed, and the content analysis technique was used. The analysis resulted in the following thematic categories: "Mothers' feelings upon returning home" and "Mothers' perceptions of the care received". Despite feeling relieved upon returning home, the mothers also felt insecure about caring for their children. However, they were satisfied with the care received at the outpatient clinic. Its limitations are relative to the generalisation of its results. Conclusion: Health education is essential to preparing mothers to return home because it promotes confidence and autonomy in the care of children.
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