Association between pregnancy intention and optimal breastfeeding practices in the Philippines: a cross-sectional study1

Abstract

BackgroundThe effect of pregnancy intention on post-natal practices like breastfeeding is still poorly understood in the Philippines. In this light, this study aims to determine the association between pregnancy intention and optimal breastfeeding practices in the Philippines.MethodsThis is a cross-sectional study design using the 2003 Philippine National Demographic and Health Survey. Logistic regression analysis was used to determine the independent association of pregnancy intention and optimal breastfeeding practices. The study includes 3,044 last-born children aged 6–36 months at the time of survey. Dead children were also included as long as their age of death satisfies the age criterion.ResultsChildren born from mistimed pregnancies are more likely to have late breastfeeding initiation compared to children born from wanted pregnancies (OR = 1.44; 90%CI: 1.17-1.78). However, this occurs only among children belonging to households with low socio-economic status. Among children belonging to households with high socio-economic status, no significant effect of pregnancy intention on breastfeeding initiation was observed. Children born from unwanted pregnancies are less likely to have short breastfeeding duration (OR = 0.60; 90%CI: 0.48-0.76). However, this occurs only among children belonging to households with high socioeconomic status. No significant effect of pregnancy intention on breastfeeding duration was observed among children belonging to households with low socio-economic status.ConclusionThe findings of this study suggest that there are different effects of pregnancy intention on the two types of optimal breastfeeding practices examined. With regards to breastfeeding duration, it was found that among infants belonging to high SES, the odds of having short breastfeeding duration is lower among children born from unwanted pregnancies compared to children born from wanted one. Conversely, children belonging to low SES household, the odds of having late breastfeeding initiation among children born from mistimed pregnancies are higher compared to children born from wanted pregnancies.

Intenção de engravidar e amamentação: revisão integrativa

“…Após leitura minuciosa dos resumos, selecionaram-se 10 artigos que discorriam sobre gravidez indesejada e amamentação. Em seguida, excluíram-se os estudos que se repetiam, restando seis (18)(19)(20)(21)(22)(23) , os quais foram analisados na íntegra (Figura 1).…”

“…Por meio de estudos transversais, buscaram verificar possíveis consequências e impactos da gravidez indesejada na saúde materna e da criança (18)(19)(20)(21)(22)(23) . Os estudos utilizaram classificações semelhantes em relação à intenção de gravidez, possibilitando a comparação e generalização de alguns resultados.…”

“…As categorias consideradas foram as seguintes: gravidez planejada, que inclui pretendida, desejada ou intencional, e não planejada, que inclui a gravidez indesejada e a inoportuna (mistimed), sendo que esta última modalidade ainda encontra-se subdividida em inoportuna por menos de dois anos ou inoportuna por dois ou mais anos. Três (20,22,23) dos estudos analisados utilizaram três categorias de intenção de gravidez, dois (18,19) estudos consideraram quatro dimensões para a intenção de gravidez, um (21) estudo utilizou duas modalidades e, dentre os seis artigos, um (18) considerou ainda uma escala de desejo de gravidez (7) (Quadro I). A prevalência da amamentação teve piores resultados quando as gravidezes não foram planejadas, sendo que as gravidezes indesejadas associaram-se a resultados de aleitamento materno menos favoráveis do que as inoportunas, visto que, mesmo após ajuste de variáveis de confusão, reduziram as chances da amamentação (18)(19)(20)22,23) .…”

“…Três (20,22,23) dos estudos analisados utilizaram três categorias de intenção de gravidez, dois (18,19) estudos consideraram quatro dimensões para a intenção de gravidez, um (21) estudo utilizou duas modalidades e, dentre os seis artigos, um (18) considerou ainda uma escala de desejo de gravidez (7) (Quadro I). A prevalência da amamentação teve piores resultados quando as gravidezes não foram planejadas, sendo que as gravidezes indesejadas associaram-se a resultados de aleitamento materno menos favoráveis do que as inoportunas, visto que, mesmo após ajuste de variáveis de confusão, reduziram as chances da amamentação (18)(19)(20)22,23) . Verificou-se que o percentual de crianças que iniciam a amamentação é menor quando a gravidez é indesejada (18,19,22,23) .…”

“…Verificou-se que o percentual de crianças que iniciam a amamentação é menor quando a gravidez é indesejada (18,19,22,23) . Já o percentual de descontinuidade do aleitamento materno, antes dos seis meses de vida, é significativo tanto entre nascimentos de gravidezes indesejadas como de inoportunas (19,20,21) , porém há menção na literatura de efeitos negativos de gestações inoportunas, em relação ao início da amamentação, terem sido observados apenas entre famílias em situação socioeconômica desfavorável (20) . Fatores maternos, como primiparidade e parto cesáreo, também foram referidos como associados ao início tardio da amamentação (20,21) .…”