“…Existem três regiões microestrutural e mecanicamente distintas numa junta soldada: metal de base (MB), que é a região que o calor não é suficiente para gerar modificações em relação às condições originais; metal de solda (MS), que é a mistura solidificada de metal de adição e metal de base fundidos durante a soldagem e a zona afetada pelo calor (ZAC) que se divide em duas porções, ambas sofrem recristalização, uma pequena região de grãos refinados e outra maior com uma microestrutura de grãos grosseiros e alongados, o que faz com que haja um incremento em ductilidade e redução em resistência [6], [7]. Como relatado por Saranath et al [1], a presença de três regiões mecanicamente distintas numa junta soldada faz com que o comportamento mecânico de deformação seja anisotrópico. Deste modo, faz-se necessária a aplicação de uma técnica que seja capaz de detectar e mostrar este gradiente de deformação durante o ensaio de tração, evitando assim a ocorrência de falhas em estruturas soldadas.…”