2005
DOI: 10.5565/rev/athenea.215
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¿Y me visitaste cuando estuve preso?: Sobre la conversión religiosa en unidades penales de seguridad máxima

Abstract: "Abrir el ojo para saber, cerrar el ojo, o al menos, escuchar para saber aprender y para aprender a saber; este es un primer esbozo del animal racional. Si la Universidad es una institución de ciencia y enseñanza ¿debe, y según qué ritmo, ir más allá de la memoria y la mirada? ¿debe acompasadamente, y según qué compás, cerrar la vista o limitar la perspectiva para oír mejor y para aprender mejor?Obturar la vista para aprender, esta no es, por supuesto, más que una forma de hablar figurada" (Jacques Derrida)Pen… Show more

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“…Primeiramente, diferencia-se da abordagem instrumental por não entender as trans- 8 Oliveira (1978) e Beristain (2000) são ardorosos defensores dessa posição. 9 O núcleo da análise de Scheliga (2000) sobre a prática religiosa evangélica dentro da prisão é precisamente a transformação positiva da imagem do converso diante da administração prisional e de outros presos. Soares e Ilgenfritz (2002, p. 38), ao estudarem prisões femininas no Rio de Janeiro, chamaram a atenção para a existência de algumas celas destinadas às presas evangélicas, e apontaram essa separação como benefício obtido pelas mesmas, a partir da conversão religiosa.…”
Section: Conclusãounclassified
“…Primeiramente, diferencia-se da abordagem instrumental por não entender as trans- 8 Oliveira (1978) e Beristain (2000) são ardorosos defensores dessa posição. 9 O núcleo da análise de Scheliga (2000) sobre a prática religiosa evangélica dentro da prisão é precisamente a transformação positiva da imagem do converso diante da administração prisional e de outros presos. Soares e Ilgenfritz (2002, p. 38), ao estudarem prisões femininas no Rio de Janeiro, chamaram a atenção para a existência de algumas celas destinadas às presas evangélicas, e apontaram essa separação como benefício obtido pelas mesmas, a partir da conversão religiosa.…”
Section: Conclusãounclassified
“…O debate sobre a conversão se estende para além das discussões sobre modernidade e globalização e das discussões sobre trânsito religioso. No Brasil, há variadas matrizes de reflexão que reelaboram a discussão a partir de outros enquadramentos empíricos, por exemplo: gênero e sexualidade (Machado 2013; Natividade 2008; Lopes 2017), a produção de subjetividades democráticas e a questão da exemplaridade (Dullo 2013), a produção de sujeitos orientados pela "teologia da prosperidade" (Mariano 1995;Mariz 1995;Oro 2003;Mesquita 2003;Lima 2008), instituições de privação de liberdade (Scheliga 2000;Dias 2008;Lobo 2009;Gusmão 2011), comunidades terapêuticas (Ribeiro e Minayo 2018; Teixeira e Brandão 2019; Targino e Mesquita 2020) e a pobreza urbana (Mariz 1991;Rolim 1995;Rivera 2016). Em relação a este último caso, uma vez que a "onda pentecostal" (Freston 1994) ocorreu de forma muito desigual entre as diferentes classes sociais brasileiras e concentrou-se, especialmente, nos estratos mais pobres da população (Mariano 2005;2013:12; Vital da Cunha 2018), tais autores mobilizam variáveis sociológicas no intuito de explicar a razão pela qual "é nas áreas pobres que as igrejas pentecostais se alastram com maior velocidade" (Novaes 1998:9).…”
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“…A literatura sócio-antropológica produzida a respeito das religiões ocupou-se, especialmente nos últimos anos, com a reflexão sobre o fenômeno * O presente artigo foi produzido a partir da pesquisa que originou minha dissertação de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social na Universidade Federal de Santa Catarina (Scheliga, 2000). A pesquisa de campo foi realizada entre abril e novembro de 1999 junto a duas unidades penais do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen): a Prisão Provisória de Curitiba (PPC) e a Penitenciária Central do Estado (PCE), ambas de segurança máxima e destinadas à população carcerária masculina.…”
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