Vivências do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET-Saúde GraduaSUS: uma experiência de capacitação com Agentes Comunitários de Saúde como protagonistas

Abstract

O presente trabalho descreve as vivências na Estratégia Saúde da Família (ESF) Santa Helena I e II em Governador Valadares-MG, pela equipe de Nutrição do PET-Saúde GraduaSUS da UFJF-GV, com uma experiência de capacitação com Agentes Comunitários de Saúde (ACS) como protagonistas. Foi realizado o Planejamento Estratégico Situacional, o diagnóstico do cenário foi levantado através de observações em campo e em visitas domiciliares, para o levantamento da situação-problema da ESF, envolvendo a participação de profissionais de saúde e usuários. Para tanto, foram realizadas oficinas e, assim, eleito o problema priorizado, sendo ele: a falta de capacitação dos ACS. Foi, então, feito o diagrama de causa-consequência (espinha de peixe), tendo como foco a imagem-objetivo: capacitação dos ACS. Desta forma, foram realizadas oficinas de capacitação para elaboração dos Procedimentos Operacionais Padronizados (POP), referente ao acolhimento do usuário na unidade de saúde e o de visitas domiciliares, com o protagonismo dos ACS. A valorização do importante papel dos ACS, como interlocutores entre a ESF e a comunidade, e o reconhecimento de pertencimento como profissional do serviço de saúde refletem na qualidade do serviço prestado e melhor atendimento ao usuário.

O Princípio Do Acesso Universal E a Rede De Assistência À Saúde (Ras) No Município De Porto Velho/Ro: Uma Revisão Sistemática De Literatura Com Foco Nas Vulnerabilidades Do Acesso Aos Serviços Públicos De Saúde

“…A formação contínua e aprimoramento das competências dos profissionais são essenciais para garantir a qualidade do atendimento em todos os níveis de atenção. Além disso, é fundamental criar condições de trabalho adequadas e incentivar a atuação multiprofissional e interdisciplinar, promovendo um ambiente colaborativo e de aprendizado contínuo (Procópio et al, 2020).…”

“…Desenvolvida para garantir a continuidade do cuidado, a RAS é composta por diferentes níveis de atenção à saúde, todos integrados através de um sistema de referência e contra-referência (Siochetta et al, 2019). No entanto, a eficácia da RAS depende de um sistema de regulação eficiente, da capacitação dos profissionais de saúde e do enfrentamento de desafios como o subfinanciamento crônico e a desigualdade regional (Dagelha et al, 2023;Procópio et al, 2020;Romão, 2019). Em Porto Velho/RO, a RAS é composta por uma extensa variedade de serviços públicos, privados e filantrópicos, que visam atender às necessidades de saúde da população local.…”