Vivência da gestação, parto e maternidade: percepções de jovens mulheres multíparas

Abstract

O objetivo desse estudo foi compreender as percepções de gestantes jovens multíparas sobre a gravidez, se esta foi planejada ou não, a experiência do parto, as vivencias da maternidade nessa etapa de vida, além da reação à notícia da segunda gestação. Para tanto, foram realizadas cinco entrevistas com jovens que passaram pela experiência de gestação mais de uma vez, que tinham idade entre 16 e 22 anos. A entrevista semi-estruturada abordou diversos aspectos relacionados à gestação, sendo analisadas, através de uma análise de conteúdo temática, as questões foco do estudo. Os resultados demonstram que as vivências da gestação, parto e maternidade no período, apesar de trazerem algumas dificuldades, são consideradas positivas pelas jovens. Palavras-chave: Adolescência -Gestação -MaternidadeThe aim of this study was to understand the perceptions of multiparous young women about pregnancy, if this was planned or not, the experience of childbirth, the experience of motherhood at this stage of life, and the reaction to the news of her second pregnancy. For this, five interviews with young people who had the experience of pregnancy more than once, which were aged between 16 and 22 years. The semi-structured interview covered various aspects related to pregnancy, and analyzed through a content analysis of thematic issues focus of the study. The results demonstrate that the experiences of pregnancy, childbirth and motherhood in the period, while bringing some difficulties, are viewed positively by young people.

Comportamento Sexual de Universitárias da Área da Saúde

“…A soberania da camisinha masculina também foi demonstrada em diversos estudos na literatura. [7][8][9]12 Nota-se, também, que 68,0% das universitárias relataram não usar o preservativo de barreira (condom) em todas as relações sexuais vaginais.…”

“…[7][8] O advento desse método revolucionou a vida sexual da mulher, garantindo-lhe autonomia e possibilitando uma vida livre de riscos associados a uma gravidez não planejada. 7 A diminuição da prevalência do uso da camisinha com parceiros fixos pode ter explicação no fato de relacionamentos estáveis trazerem maior confiança no parceiro, o que pode levar a uma despreocupação em relação à contaminação pelas DSTs e, consequentemente, ao abandono do uso do preservativo de barreira, único método contraceptivo capaz de realizar a dupla prevenção. 4,[7][8]10 Estudos demonstram que o conhecimento sobre o parceiro e o desenvolvimento de uma relação estável, em geral, asseguram que a parceria sexual entre o casal é exclusiva.…”

“…7 A diminuição da prevalência do uso da camisinha com parceiros fixos pode ter explicação no fato de relacionamentos estáveis trazerem maior confiança no parceiro, o que pode levar a uma despreocupação em relação à contaminação pelas DSTs e, consequentemente, ao abandono do uso do preservativo de barreira, único método contraceptivo capaz de realizar a dupla prevenção. 4,[7][8]10 Estudos demonstram que o conhecimento sobre o parceiro e o desenvolvimento de uma relação estável, em geral, asseguram que a parceria sexual entre o casal é exclusiva. 8 Desse modo, por desconsiderar que o parceiro possa ter sido exposto a outras situações de risco fora do contexto do relacionamento do casal, os casais com parcerias fixas inferem que não há risco de contrair DST, preocupando-se apenas com a prevenção contra a gravidez.…”

“…Alguns autores mostram que um papel mais ativo da mulher, em relação às suas vidas sexuais e ao próprio corpo, se faz importante também na prevenção de gestações indesejadas e infecções por DST. [6][7] Uma sólida educação sexual está relacionada ao comportamento sexual e reprodutivo do ser humano, uma vez que os jovens que alcançam o mais alto nível educacional, em geral, adiam as uniões e as gestações para um futuro mais distante, quando alcançam certo sucesso profissional aliado à emancipação da família de origem. [7][8] Apesar de haver, no meio acadêmico da área da saúde, maior acesso às informações acerca da sexualidade humana, bem como aos fatores de exposição às possíveis consequências de práticas sexuais inseguras, o estudo do perfil sexual da população universitária torna-se relevante em função do período de transição da referida população, no que diz respeito aos comportamentos social e sexual 6 .…”

“…Isso faz com que haja um aumento do não uso do preservativo durante o curso, o que torna as universitárias vulneráveis a infecções por DST. 7,10 Além disso, o fato de a pesquisa se realizar com estudantes da área de saúde denota a importância no sentido de que este grupo lida diretamente com a saúde e o bem-estar do ser humano, em seus contextos acadêmico e profissional, supondo-se que, por isso, utilize esse conhecimento em favor de uma vida sexual segura no âmbito pessoal. Embora essas estudantes constituam uma pequena parcela da população jovem, ressalta-se seu papel como formadoras de opinião e propagadoras em potencial de uma vida saudável, o que as torna um grupo-chave na formulação de estratégias de educação em saúde.…”