“…Os discursos encontrados realizam uma distinção entre o grupo que compõe o modelo de um "cidadão de bem", membro da família e responsável pela sua guarda, e os outros, ameaçadores desse ordenamento. Outros estudos também apontam o outro ameaçador e estranho (Lima et al, 2005;Silva, 2010;Zaluar e Barcellos, 2013), que na maioria das vezes é apresentado, nas justificativas de defesa do porte de armas, como assaltante, bandido, estuprador ou outros atores sociais que agem utilizando coerção física para obter proventos, por exemplo, os agiotas e a milícia.…”