Violência sexual infantojuvenil: contribuições e responsabilidades dos profissionais de psicologia

Abstract

Objetivou-se conhecer e analisar a compreensão de psicólogas(os) acerca dos limites, desafios e contribuições da área da Psicologia na atuação com a violência sexual infantojuvenil. Trata-se de pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, descritiva e analítica, realizada por meio de entrevistas com nove participantes de três áreas distintas (saúde; assistência social; poder judiciário). Acolher e escutar constituem-se em importantes contribuições da Psicologia, área esta que pode colaborar com o tema de diversas maneiras, sobretudo no que tange a promoção da saúde e do cuidado. Todavia, imersos num cotidiano cuja violência sexual é denunciada corriqueiramente, os profissionais desta área por vezes não dão a devida relevância a prevenção deste fenômeno. Isso desvela a importância de se promover mecanismos voltados a interligar a rede de proteção, indo além da atenção especializada e do poder judiciário, incluindo uma atenção mais acurada à atenção básica e à educação escolar.

Violência contra Crianças e Adolescentes em Sofrimento Psíquico: Percepção dos Profissionais de Saúde

“…[1][2] Para tanto, é necessário compreender os relatos de violência das crianças e adolescentes, embora nem sempre serão detalhados diretamente, mas que podem aparecer através de sintomas e marcas físicas, sendo preciso não minimizar ou desacreditar as falas desses sujeitos. 9 Dessa maneira, questiona-se: Qual a percepção dos profissionais de um CAPSi sobre a violência sofrida por crianças e adolescentes em sofrimento psíquico? Logo, este estudo visa contribuir com as discussões da violência e da saúde mental, a partir das percepções dos profissionais que atuam com esse público, proporcionando ações de acolhimento e cuidado às necessidades de saúde de crianças que vivem nesse contexto.…”