2011
DOI: 10.1590/s0100-55022011000400012
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Violência entre parceiros íntimos: desafios no ensino e atenção em saúde

Abstract: A violência entre parceiros íntimos é um problema de saúde pública, mas, em geral, a integração da atenção a esta complexa problemática social é insatisfatória na formação e na atenção em saúde. Essa situação é examinada neste artigo, com base em evidências e questões levantadas na literatura. Nas experiências internacionais, constatou-se que a busca ativa dos casos nos serviços é priorizada, porém encontra dificuldades na institucionalização das rotinas e sistematização da capacitação desde a educação inicial… Show more

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“…A reprodução de práticas tradicionais, fragmentadas e isoladas, fundadas na lógica tecnicista, voltadas para as partes do todo, restringe a atuação diante da problemática e não contempla as necessidades das usuárias. A literatura reitera essas evidências, atestando que a inclusão e o tratamento da temática na formação dos profissionais da saúde não são efetivos, visto que a compreensão da violência demanda processos de reflexão e aquisição de conhecimentos diferenciados, que incluem a sua dimensão político-social (Hamberger, 2007;Berger, 2011;Pedrosa e Spink, 2011).…”
Section: Inserção Do Tema Nas Matrizes Curricularesunclassified
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“…A reprodução de práticas tradicionais, fragmentadas e isoladas, fundadas na lógica tecnicista, voltadas para as partes do todo, restringe a atuação diante da problemática e não contempla as necessidades das usuárias. A literatura reitera essas evidências, atestando que a inclusão e o tratamento da temática na formação dos profissionais da saúde não são efetivos, visto que a compreensão da violência demanda processos de reflexão e aquisição de conhecimentos diferenciados, que incluem a sua dimensão político-social (Hamberger, 2007;Berger, 2011;Pedrosa e Spink, 2011).…”
Section: Inserção Do Tema Nas Matrizes Curricularesunclassified
“…O fenômeno tem alcançado maior visibilidade, reafirmando-se como objeto de estudo nas investigações acadêmicas e mobilizando as nações signatárias da Convenção pela Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (CEDAW, na sigla em inglês ) e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher (Convenção Belém do Pará) na concentração de esforços para o seu enfrentamento (Unifem, 2011;OMS, 2002;Black, 2011). Nessa trajetória de embates e conquistas, percebemse avanços no campo da violência sexual contra a mulher no Brasil, seja no âmbito legal ou no das políticas públicas, com a criação de dispositivos para seu enfrentamento, assim como a organização de práticas e serviços específicos.…”
Section: Introductionunclassified
“…Essa preocupação com a qualificação do cuidado à saúde faz parte das mudanças previstas para a educação médica, como o ensino centrado na prática em saúde e nos princípios da integralidade e da intersetorialidade das ações; a diversificação dos cenários de aprendizagem, como os da atenção primária (pois visa as reais necessidades de saúde da população, adota o trabalho multiprofissional e intervenções de educação em Saúde); e a valorização das dimensões psicossociais do adoecer Rizzato, 2004;Gianini et al, 2008;Torres, 2010;Miguel;Teixeira, 2011;Berger, 2011).…”
Section: Mudança De Paradigma No Ensino Superior Em Saúde E As Metodounclassified
“…Embora o número de homicídios das mulheres seja menor em relação ao dos homens, as violências sofridas por elas, muitas vezes, não são computadas nas estatísticas oficiais justamente por não serem reconhecidas suas origens e por se darem de forma velada 7,8 . Ainda assim, estima-se que, nas mulheres entre 15 e 44 anos, a violência causa mais mortes que o câncer, a malária, as guerras e os acidentes de trânsito 9 .…”
Section: Introductionunclassified