As espécies de plantas pertencentes à família Verbenaceae, em particular Lippia origanoides, apresenta potencial terapêutico significativo, surgindo como uma perspectiva de potencial terapêutico. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 85% dos países economicamente desenvolvidos utilizam plantas dentro do seu programas de saúde. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecido em 1988, promove políticas de medicina tradicional e fitoterápicos. Esta revisão narrativa busca destacar os estudos sobre a atividade antifúngica dessa espécie e seu potencial sinérgico com a medicina alopática. Seus metabólitos secundários são compostos relacionados aos processos fisiológicos e a composição final de sua extração é diretamente relacionada à correlação entre a planta e fatores abióticos ao qual foi inserida Os constituintes químicos mais abundantes em seus óleos são o carvacrol e timol, com variações na proporção desses compostos que levaram à criação de diferentes quimiotipos ao longo do tempo. O uso de terpenos presentes nos óleos essenciais de Lippia origanoides tem demonstrado efeitos sinérgicos contra a formação de biofilme por fungos do gênero Candida, conhecidos por sua capacidade de causar diversas formas de infecções. Ademais, foram observados fortes efeitos fungicidas contra espécies do gênero Aspergillus, incluindo a redução na produção de aflatoxinas, inibição da biossíntese de ergosterol e alterações na membrana celular dos fungos. Por fim, notadamente, estudos demonstraram a eficácia de amostras de óleos essenciais contendo carvacrol e timol contra a onicomicose causada pelo Fusarium oxysporum, Trichophyton rubrum e Trichophyton mentagrophytes. Conclui-se que os compostos presentes na Lippia origanoides representam uma alternativa promissora ao tratamento terapêutico antifúngico.