Tribune of the people: maintaining the legitimacy of aggressive journalism

Abstract

Public service is both an ideal that journalists aspire to, and a resource that they invoke strategically to maintain the legitimacy of their more aggressive conduct. Using a database of transcripts from broadcast news interviews in the USA, this article examines the circumstances under which journalist-interviewers present themselves as asking questions on behalf of the general public. Journalists deploy the practice selectively, most notably when engaged in aggressively probing or adversarial lines of questioning. This is because aligning with the public neutralizes and legitimates a question, and thereby increases the pressure on the interviewee to be forthcoming in response. This practice tends to be effective in inducing public figures to acquiesce to aggressive forms of questioning. Moreover, recurrent use of this practice affects the public image of journalism itself, giving it a distinctly populist cast.

O que significa “Opinião Pública”? Um estudo sobre os diferentes sentidos do termo nos editoriais do jornal O Estado de S. Paulo

“…Ainda assim, atribuir a tentativa de "manipular" a opinião pública ao campo político é uma estratégia que condiz com o posicionamento do Jornalismo como adversário da política. A partir desta perspectiva, caberia ao campo jornalístico a função de atuar como uma espécie de ombudsman da audiência, apontando agendas escondidas e reais motivos para as ações dos agentes políticos, enquanto fortalece sua própria legitimidade (Clayman, 2002;Eriksson, 2011;Eriksson e Ostman, 2013;Van Dalen, Albaek e De Vreese, 2011).…”

Limites, neutralidade e troca de papéis na entrevista televisiva – A entrevista de Manuela Moura Guedes a António Marinho Pinto no Jornal Nacional de Sexta, TVI (22 de Maio de 2009)

“…Na entrevista jornalística em televisão a relação entre o entrevistador e o entrevistado é uma relação assimétrica de poder, em que o jornalista possui a autoridade de questionar o entrevistado (pergunta-autoridade) (Clayman, 2002). Esse poder é negociado e regulado através de técnicas e estratégias de poder que permitem o acesso à vez no momento da interacção (Ekström, 2007).…”

“…Isto significa que é legítimo para o jornalista fazer questões, ainda que em nome do público, e, para o entrevistado, responder a essas questões. Contudo, por vezes a linha entre a tomada de uma posição neutral e uma posição de "advogado" é transposta pelo jornalista, conduzindo ao chamado "jornalismo agressivo" (Clayman, 2002). Esta análise foca-se nessas excepções.…”

Politics as an Appearance and Reality Show: The Hermeneutics of Suspicion

“…In the earlier days of television interviews, interviewers tended to play 'pat-ball' with politicians, feeding them with open topic-questions and offering them 'respectful prompters' (Clayman and Heritage, 2002). Today, the successful political interviewer is expected to subject politicians to adversarial interviews, in which interviewers use a variety of hostile question-formats (Clayman, 2002;Clayman and Heritage, 2002;Heritage, 2002). For example, interviewers frequently use 'negative interrogations' or 'negative tag questions' which are seen as challenging what politicians say.…”