Traumatismo intracraniano no Brasil: Prevalência, internações e morbimortalidade por macrorregiões

Abstract

Traumatismo intracraniano no Brasil: Prevalência, internações e morbimortalidade por macrorregiões Intracranial trauma in Brazil: Prevalence, hospitalizations and morbidity and mortality by macro-regions RESUMO Introdução: O traumatismo intracraniano compreende um grupo de lesões que frequentemente ocorrem por consequência do trauma. São causa importante de morbimortalidade em todas as faixas etárias. Objetivos: Demonstrar a prevalência de internações e taxas de morbimortalidade por traumatismo intracraniano nas macrorregiões brasileiras. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo transversal que usou os dados do SIH (Sistema de Informação Hospitalar) disponíveis no DATASUS. Coletou-se as informações sobre internações hospitalares por traumatismo intracraniano (TIC) entre os anos de 2015 e 2019. A estatística descritiva dos dados foi realizada por meio do programa Excel. Resultados e Discussão: Observou-se a maior prevalência de internações por traumatismo nas regiões de maior densidade populacional do país. O estado do Paraná foi o terceiro estado com mais internações por TIC apesar de não ser o terceiro estado em densidade populacional do país. As faixas etárias com maior prevalência de internação por traumatismo são entre 20 e 50 anos de idade e a taxa de mortalidade por TIC é mais proeminente nos idosos acima de 80 anos. Considerações Finais: O presente estudo observou que a prevalência de internações segue alta em todo o país, sendo motivo de grandes investimentos, desde a abordagem inicial até o gasto com reabilitação desses indivíduos, demonstrando que essas lesões, potencialmente preveníveis, são um problema de saúde pública.

Caracterização Do Perfil Epidemiológico Do Traumatismo Intracraniano No Brasil Entre 2018 E 2023

“…Durante o período analisado houve 623.202 internações hospitalares por TI, sendo que registrado na região Norte teve 48.665, no Nordeste 165.526, no Sudeste 259.791, no Sul 103.402 e no Centro-Oeste 45.818. A maior concentração desses casos na região Sudeste já foi identificada em estudos semelhantes e pode ser atribuída a sua elevada densidade populacional (Brito et al, 2021).…”

Traumatismo Cranioencefálico: Aspectos Epidemiológicos E Econômicos Em Minas Gerais

“…A região Leste teve a maior taxa de mortalidade, seguida da região Noroeste e Oeste. A justificativa para esse achado se deve à variabilidade socioeconômica do Estado que impacta negativamente na saúde nas regiões menos privilegiadas, considerando a limitação de recursos financeiros e políticos, além da subnotificação, que já foi identificada em estudos realizados em outros Estados também pode ser um fator presente em Minas Gerais que contribui para a discrepância de entre as regiões (DIAS BRITO et al, 2021).…”