“…É possível verificar, na Figura 1, termos como fugir, dívida, violência, piorou e êxodo que demarcam, na percepção dos jovens, um acervo de memórias familiares sobre trajetórias interrompidas ou não concluídas com êxito. Separação de cônjuges e abandonos indicam, também, a quebra das lealdades familiares e a descontinuidade no desempenho de papéis sociais (BACAL; MAGALHÃES; CARNEIRO, 2014) Verifica-se, ainda na Figura 1, a centralidade simbólica do trabalho como motivação e estratégia dos migrantes das gerações anteriores, visando a "melhorar de vida". Para a primeira e a segunda geração, a expressão implica adquirir terras (comprar, terreno, sítio, propriedade, roça) e poupar recursos financeiros com vistas a garantir a reprodução social das famílias rurais como agricultoras e autônomas (NEVES, 2017).…”