Com a implantação do SUAS, a assistência social passou por importantes reformulações, as quais têm alterado não só o padrão de funcionamento da política pública, mas também requerem novas formas de organização e trabalho, novos papéis e competências dos atores sociais nela envolvidos. Com isso, o profissional da psicologia passa a ser requisitado para contribuir com seus conhecimentos e métodos de trabalho. Inserção que trouxe inquietações e desafios no exercício profissional para a (o) psicóloga (o) no campo da política de assistência social. Neste artigo, pretendemos refletir sobre a importância do trabalho da psicologia no CRAS, tomando a subjetividade revolucionária como seu lócus específico de atuação no enfrentamento da desigualdade social. Para isso, buscamos os pressupostos teóricos da psicologia socio-histórica, por meio de conceitos como sofrimento ético-político e subjetividade revolucionária, elaborados por Bader Sawaia que estuda o processo dialético exclusão-inclusão, inspirada nas teorias de Vigotski e Espinosa.
Palavras–chave: psicologia socio-histórica; desigualdade social; subjetividade revolucionária; CRAS, transformação social.