“…Por desdobramento, a crítica ao Processo Transexualizador e sua ancoragem na Resolução do CFM parece circunscrita a esse critério. Parece que existe consenso nesses estudos de que o acompanhamento dispensando no processo transexualizador bem como as intervenções propostas pelos profissionais deveriam ser particularizadas caso a caso, para que o processo de transexualização e a realização ou não da cirurgia ocorra respeitando o tempo e o desejo das pessoas transexuais (Amaral, 2007;Arán, Zaidhaft, & Murta, 2008;Sampaio & Coelho, 2012;Arán, Murta, & Lionço 2009 (Lionço, 2006;Teixeira, 2006;Teixeira, 2012aTeixeira, , 2012bGalli, Vieira, Giami & Santos, 2013), também encontramos trabalhos que apostam na cirurgia como a melhor solução para "o transexualismo" (Vieira, 2000), e apontam para as consequências positivas da cirurgia de transgenitalização para as transexuais que se submeteram ao procedimento (Pinto, 2008;Silveira, 2010;Salvador, 2014 A demanda da cirurgia como um recurso para o reconhecimento social aparece nos trabalhos (Amaral, 2007;Amaral, 2011;Canella Filho, 2013;Galli, Vieira, Giami & Santos, 2013;Mack, 2015). O argumento mais recorrente seria o da necessidade de desvincular a alteração do nome no registro civil da exigência da realização da cirurgia (Amaral, 2007;Arán, Zaidhaft, & Murta, 2008;Arán, Murta & Lionço, 2009;Perelson, 2011).…”