Democracy and Brazil 2020
DOI: 10.4324/9781003021001-12
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The Urban Crisis in Brazil

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“…além Bem diferente do modelo de integração urbana de Medellín na Colômbia, o modelo de cidade para o Chile, em que o desenvolvimento urbano esteve atrelado ao crescimento imobiliário, vem privilegiando o poder político e econômico de alguns setores, levando a população a se aquedar à cidade, e não o contrário. Esta estrutura de cidade é uma reminiscência da estrutura habitacional do governo militarde Augusto Pinochet (1973-1990 13 , em que a habitação deixou de ser um direito inalienável e passou a ser um direito que se adquire com esforço e economia.Na década de 1990 com o retorno da democracia no Chile, havia um déficit habitacional acumulado, contudo, ações governamentais baseadas no tripé: subsídio estatal, poupança prévia e crédito privado, fizeram com que nesse país houvesse um dos menores índices de déficit habitacional da América Latina e Caribe (MARANHÃO, 2018).de um imóvel próprio é, sem dúvida, o atendimento de um equipamento importante (habitação) para o direito à cidade (quando este é compreendido num contexto de conjunto de direitos necessários à dignidade humana)De acordo comMaricato (2016) o trajeto entre o processo de construção do espaço urbano e as necessidades das pessoas ou, ainda, as novas demandas por cidade, ou a reivindicação do exercício do direito à cidade, são explicações pertinentes para as manifestações e movimentos que aconteceram no Brasil em 2013 que ficaram conhecidos mundialmente como "Jornadas de Junho", sendo-lhes atribuída importância analítica, caracterizando a "rua" como local favorecedor da expressão de cidadania(IVO, 2016).O Movimento Passe Livre (MPL) que integrou as manifestações nas "Jornadas de Junho" justificava o protesto por acesso livre ao transporte público, sob a premissa que a gratuidade seria essencial para a efetividade É certo que o reconhecimento jurídico do direito à cidade nos últimos 30 anos proporcionou o surgimento de novas reivindicações, colaborando na formação de uma agenda comum de promoção a transformações sociais e urbanas (CAFRUNE…”
unclassified
“…além Bem diferente do modelo de integração urbana de Medellín na Colômbia, o modelo de cidade para o Chile, em que o desenvolvimento urbano esteve atrelado ao crescimento imobiliário, vem privilegiando o poder político e econômico de alguns setores, levando a população a se aquedar à cidade, e não o contrário. Esta estrutura de cidade é uma reminiscência da estrutura habitacional do governo militarde Augusto Pinochet (1973-1990 13 , em que a habitação deixou de ser um direito inalienável e passou a ser um direito que se adquire com esforço e economia.Na década de 1990 com o retorno da democracia no Chile, havia um déficit habitacional acumulado, contudo, ações governamentais baseadas no tripé: subsídio estatal, poupança prévia e crédito privado, fizeram com que nesse país houvesse um dos menores índices de déficit habitacional da América Latina e Caribe (MARANHÃO, 2018).de um imóvel próprio é, sem dúvida, o atendimento de um equipamento importante (habitação) para o direito à cidade (quando este é compreendido num contexto de conjunto de direitos necessários à dignidade humana)De acordo comMaricato (2016) o trajeto entre o processo de construção do espaço urbano e as necessidades das pessoas ou, ainda, as novas demandas por cidade, ou a reivindicação do exercício do direito à cidade, são explicações pertinentes para as manifestações e movimentos que aconteceram no Brasil em 2013 que ficaram conhecidos mundialmente como "Jornadas de Junho", sendo-lhes atribuída importância analítica, caracterizando a "rua" como local favorecedor da expressão de cidadania(IVO, 2016).O Movimento Passe Livre (MPL) que integrou as manifestações nas "Jornadas de Junho" justificava o protesto por acesso livre ao transporte público, sob a premissa que a gratuidade seria essencial para a efetividade É certo que o reconhecimento jurídico do direito à cidade nos últimos 30 anos proporcionou o surgimento de novas reivindicações, colaborando na formação de uma agenda comum de promoção a transformações sociais e urbanas (CAFRUNE…”
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