“…Efetivamente, por se tratar do primeiro contacto formal com a realidade ocupacional, podemos admitir que os constrangimentos inerentes ao mundo do trabalho (e.g., Watts, 1996) tenham um signifi cativo impacto nos alunos dos cursos tecnológicos, uma vez que o ajustamento com o este novo contexto de aprendizagem não terá ocorrido de forma gradual (e.g., Dawis, 2005;Swanson & Fouad, 1999). Tomando agora as relações observadas entre as variá-veis sócio-demográfi cas, são os participantes mais velhos (e.g., Rogers & Creed, 2011;Rogers, Creed, & Glendon, 2008), de nível socioeconómico mais elevado (e.g. ; Blustein et al, 2002;Thompson & Subich, 2006) e do sexo feminino (e.g., Creed et al, 2009;Kracke & Schmitt--Rodermund, 2001;Rogers & Creed, 2011) que reportam os maiores níveis de exploração, que se apresentam menos indecisos (e.g., Vondracek, Hostetler, Schulenberg, & Shimizu, 1990), mais comprometidos (e.g., Chung, 2002) e com menor tendência para a exclusão prematura de opções (e.g., Lopez, 1994).…”