The Influence of Risk or Protective Factors for Suicide Ideation

Abstract

RESUMO:O suicídio é compreendido como um ato multidimensional, que resulta de uma interação complexa entre diversos fatores. Nesse sentido, o presente estudo objetivou conhecer em que medida a satisfação com a vida, a saúde geral (ansiedade e depressão) e a religiosidade podem influenciar na ideação suicida. Especificamente, pretendeu-se averiguar a relação existente entre esses fatores e investigar o poder preditivo dessas variáveis no comportamento suicida. Para tanto, contou-se com 257 pessoas com idades variando entre 18 e 56 anos (M = 22,9; DP = 6,76), a maioria solteira (91,8%), do sexo feminino (62,6%), de religião Católica (50,6%). Essa foi uma amostra de conveniência. Os participantes foram solicitados a responder a um protocolo composto por questões de caráter sociobiodemográficas e cinco instrumentos: (1) Questionário de Saúde Geral de Goldberg; (2) Escala de Satisfação com a Vida; (3) Escala de Práticas Religiosas; (4) Escala de Crenças Religiosas; (5) Escala MultiAtitudinal de Tendência ao Suicídio (EMTAS). Verificaram-se correlações significativas entre os domínios da EMTAS com as variáveis avaliadas no presente estudo. Quanto ao poder preditivo, foi possível comprovar que as alterações nos principais domínios da ideação suicida foram explicadas satisfatoriamente pela satisfação com a vida, pela depressão e pelo compromisso religioso. Assim, conclui-se que os objetivos propostos foram alcançados e contribui para medidas que podem ajudar na identificação de pacientes em risco, tais como a construção de novas propostas de intervenções, a prevenção do comportamento suicida e a promoção da saúde. Palavras-chave: Ideação Suicida. Saúde Mental. Satisfação com a Vida. Compromisso Religioso. _____________________________________________________________________  Av. da Universidade 2762 -Benfica; CEP 60020-181 -Fortaleza -CE.

Risk and protective factors for depressive symptoms and suicidal behavior in the general population

“…Regarding the perception of the participants about the protective factors for depressive symptoms and suicidal behavior, the family emerged as a matrix of social experience and a school for the formation of affective bonds that occupies in the psyche of the participants of this block the core of which the existential meaning emanates and the emotional well-being depends on (18) . Studies indicate that individuals with better social or family support would be less predisposed to suffering or mental disorders when subjected to stressful events (3,(18)(19) ; authors state that families in which there is encouragement to talk about the problems of their members and more open to changes in opinion have more protective aspects in relation to the occurrence of depression and, in turn, suicide (18) . This is because such families meet the prerequisites of having someone reliable to talk about daily difficulties and feelings, allowing them to be welcomed and personal growth (19) .…”

<b>Doenças crônicas não transmissíveis e sua relação com o comportamento suicida no âmbito hospitalar / Non-communicable chronic diseases and their relationship with suicidal behavior in hospital context<b>

“…Tais alterações podem levar a pessoa a pensamentos e planejamentos de morte, se não forem tratadas e observadas a tempo (6,7) . Cabe ressaltar que, nos casos de doenças físicas, o comportamento suicida pode incluir os abandonos intencionais do tratamento, de modo explícito ou implícito, visto que, nas rotinas do hospital geral, é frequente que se verifiquem comportamentos autodestrutivos que se manifestam de forma lenta, progressiva e sutil (1,6,8) .…”

Comportamento suícida e religiosidade em estudantes de Psicologia

“…Quanto ao comportamento suicida, evidências empíricas indicam a religiosidade como um fator protetivo relevante (Dransart, 2018;Santos, Ulisses, Costa, Farias, & Moura, 2016). Do contrário, estudo realizado por Lawrence, Brent, Mann, Grunebaum, Galfalvy e Oquendo (2016) com pacientes depressivos refere a religiosidade como um fator de risco para o suicídio, sugerindo uma relação complexa entre esses dois construtos.…”