The impacts of shifting cultivation on tropical forest soil: a review

Abstract

The sustainability of shifting cultivation is presently a topic of debate in scientific and institutional communities; however, there is no current consensus. To address this debate, we performed a search of the pertinent literature that was published during the last 30 years on the impact of shifting agriculture on tropical soils. This search revealed that the nature of the impact depends on the shifting cultivation system (SCS) phase (conversion, cultivation, or fallow) and on the soil properties (physical, chemical, and biological). We also suggest soil quality indicators for evaluating this agricultural practice in tropical forests, which may be used as a basis for analyses on the tendencies of conservation and degradation of impacted soils. Future research should improve the choices of these indicators, relying mostly on practical criteria, so they can be used by shifting cultivators.

Cultivo itinerante na Amazônia central: manejo tradicional e transformações da paisagem

“…da região amazônica (FEARNSIDE, 1989;BRADY, 1996;ADAMS et al 2006;PEDROSO JUNIOR et al, 2008). Em torno de 35 milhões e um bilhão de pessoas sobrevivem desses sistemas de cultivo (KLEINMAN et al, 1996;NEVES et al, 2012;RIBEIRO FILHO et al, 2013).…”

“…Estudos sobre estes sistemas de cultivo aumentaram nos últimos anos (RIBEIRO FILHO et al, 2013) além das discussões sobre o estado e futuro de comunidades de pequenos agricultores que praticam a agricultura itinerante (PADOCH e PINEDO-VASQUEZ, 2010) e suas relações com as mudanças climáticas, aquecimento global e as políticas de redução das emissões de carbono (FEARNSIDE, 2005;BRANCALION et al, 2012;CHAZDON, 2012). Entretanto, este tipo de prática ainda apresenta uma invisibilidade no sentido de entender como ela é praticada em contextos diferentes (i.e.…”

“…Entretanto, este tipo de prática ainda apresenta uma invisibilidade no sentido de entender como ela é praticada em contextos diferentes (i.e. ecossistemas e ambientes diferentes, contextos fundiários diferenciados, regiões específicas, além de outros parâmetros socioeconômicos) (MERTZ et al, 2009;PADOCH e PINEDO-VASQUEZ, 2010;RIBEIRO-FILHO et al, 2013), bem como a reduzida informação sobre as mudanças e tendências da prática de agricultura itinerante entre pequenos agricultores ( VAN VLIET et al, 2013).…”

“…Neste contexto, as formas de agricultura itinerante (migratória e corte e queima) vêm sendo debatidas, principalmente quanto ao seu papel nas taxas de desmatamento no intuito de se compreender mais amplamente a sustentabilidade destas práticas (PEDROSO JUNIOR et al 2008;RIBEIRO FILHO et al, 2013;VAN VLIET et al, 2013). Pesquisas demonstram que, em geral, os maiores impactos de desmatamento são verificados associados à agricultura convencional, ao estabelecimento de campos de pastagens e estabelecimento de culturas de soja ou outras monoculturas de larga escala, além da abertura de rodovias e estradas que promovem alterações relevantes no ecossistema florestal (FEARNSIDE, 2003;LAURANCE et al, 2004;FERREIRA et al, 2005;RIVERO et al, 2009).…”

Botando lenha na fogueira: um estudo etnoarqueológico do fogo na Amazônia

“…A agricultura de corte-e-queima é um tema debatido pela etnografia e ecologia há décadas, com abrangentes revisões recentes sobre o assunto (Ribeiro-Filho, Adams & Murrieta, 2013;. Trata-se de um sistema de cultivo praticado por milhares de anos em diversas áreas do mundo; no entanto, o crescimento populacional tornou este sistema impraticável em certas regiões, como a Europa, e nos últimos três séculos a agricultura de corte-e-queima tem se restringido a áreas florestadas dos trópicos (Ribeiro-Filho, Adams & Murrieta, 2013, P.694) A agricultura de corte e queima é um sistema de abertura e preparação de áreas para cultivo a partir do uso de fogo controlado e de sistemas de pousio para recuperação dos solos e da vegetação praticado por populações tradicionais nos trópicos.…”