“…A DP é um transtorno neurodegenerativo progressivo e irreversível, de origem predominantemente idiopática, caracterizado pela morte de neurônios dopaminérgicos na pars compacta da substância nigra, uma região do cérebro que controla a atividade motora e projeta axônios dopaminérgicos para o estriado (TERAO et al, 2013). A diminuição de dopamina nos núcleos da base induz uma redução da ativação do tálamo, o que resulta em uma inibição excessiva das respostas motoras, levando aos sinais clínicos da DP, principalmente relacionados à motricidade, que incluem tremores, rigidez, bradicinesia, hipocinesia e dificuldades para cami-nhar (RODRIGUEZ et al, 2014). Em estágios mais avançados, a perda de dopamina acaba por acometer também outras regiões do córtex cerebral, do tronco e da medula espinhal, levando o paciente a desenvolver sinais não motores, tais como distúrbios do sono e disfunção cognitiva, incluindo a demência (DE JESUS-CORTÉS et al, 2012 (MATTSON, 2006;PERIER et al, 2007).…”