A Doença de Parkinson (DP) é tida como a segunda patologia de ordem neurodegenerativa mais prevalente entre os idosos, acomete essencialmente a substância negra do sistema nervoso central, é caracterizada como uma doença crônica e progressiva pela sua fisiopatologia, que leva a morte progressiva de neurônios dopaminérgicos nos gânglios da base. O tratamento padrão ouro, ainda hoje, é realizado com o precursor imediato da dopamina, a droga Levodopa, no entanto, essa substância traz diversos efeitos adversos como a discinesia e dor crônica, nesse sentido, os estudos em relação ao uso do Canabiol como terapia adjuvante têm se mostrado promissores. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica com caráter descritivo e explicativo, no qual os dados coletados foram provenientes de produções científicas de revisão apuradas nas plataformas ScieELO (Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BVSMS (Biblioteca virtual em Saúde do Ministério da Saúde) e Google Scholar. Objetiva catalogar como evidências científicas quanto ao uso do canabidiol no tratamento da doença de Parkinson. Ainda que o uso de canabinóides para fins medicinais tenha se expandido na última década, sua aplicação na Doença de Parkinson ainda carece de evidências e estudos mais robustos. Sua aplicação no manejo da dor crônica em pacientes que vivem com DP é promissora, no entanto as evidências ainda são escassas.