“…Deve-se, além de conceber e realizar a tarefa imediata e "aceitar desafios", possuir aptidões verbais, numéricas e tecnológicas, manter bons relacionamentos, saber ouvir, ajudar os outros e, ao mesmo tempo, distanciar-se desses relacionamentos e evitar os conflitos. Contudo, dada a pressão por metas avaliadas individualmente, a oposição entre uma farsa de boa convivência e a competitividade conduz à desconfiança e à susceptibilidade: tensão constante e pessoas com ânimos exaltados aos mais leves rumores (Dupas, 2005;Sennett, 2002). A opressão ocorre pela própria vigilância dos colegas em que o alvo é exclusivamente a produtividade.…”